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Circuito Rio Antigo Etapa Rua Larga no Vc pela História das Ruas

Circuito Rio Antigo Etapa Rua Larga no Vc pela História das Ruas

Olááá! Tudo bem? Em mais um Viajar correndo pela História das Ruas vamos conhecer algumas histórias e curiosidades sobre as ruas que foram o trajeto de 5 km da etapa Rua Larga do Circuito Rio Antigo em 2010.

Como escrevi sobre os 10 anos do Circuito Rio Antigo, achei que seria interessante usar a primeira corrida dele para contar um pouco sobre a história das ruas por que passamos.

Afinal, se o Circuito tem como lema “correndo por ruas de história”, que história é essa? Qual a história dessas ruas? 

Circuito Rio Antigo Etapa Rua Larga

Então, vamos ao trajeto e à história das ruas que compuseram os 5 km da etapa Rua Larga do Circuito Rio Antigo…

Começamos na Avenida Marechal Floriano, adentramos na Avenida Presidente Vargas, mas antes passamos pela Praça Cristiano Ottoni.

Corremos um trecho na Avenida Presidente Vargas até virarmos na Praça da República e chegarmos à Rua da Constituição.

Depois de passarmos pela Praça Tiradentes, entramos na Rua da Carioca, Rua da Assembleia e viramos na Rua 1º de Março.

Aí foi voltar para a Avenida Presidente Vargas, virar na Rua Uruguaiana e passar, novamente, pela Avenida Marechal Floriano. Desta vez, para comemorar a chegada!

Agora, vamos conhecer a história das ruas do Circuito Rio Antigo, etapa Rua Larga…

Avenida Marechal Floriano

A largada na Avenida Marechal Floriano tem tudo a ver com o nome da Etapa Rua Larga.

Isso porque, seu nome original era Rua Larga de São Joaquim.

Mas antes já tinha sido chamada de Rua do Julião e Rua do Curtume. 

Era por ali que ocorria o transporte de cargas e de produtos agrícolas para as zonas suburbanas.

Por envolver muito comércio e muitas pessoas, o local era reduto de criminosos e alcóolatras. 

Dessa forma, ela era um local evitado por muitos devido à questão da violência.

Após a construção da Capela de São Joaquim, resolveram melhorar a fama da região e facilitar a movimentação.

Para isso, foram construídas duas vias. Uma era a Rua Larga de São Joaquim e a outra… Pense na criatividade… Rua Estreita!

O nome Marechal Floriano só foi dado depois, em homenagem ao militar que foi vice-presidente do Brasil.

Praça Cristiano Ottoni

Nome dado em homenagem a Cristiano Benedito Ottoni.

Ele foi capitão-tenente da Marinha, senador do Império e, depois da proclamação da República, foi investido do mandato de senador de República.

Avenida Presidente Vargas

Uma avenida grandiosa que ficou pronta em tempo recorde e derrubou um número gigantesco de edificações.

Circuito Rio Antigo Etapa Rua Larga

Na verdade, é dito que nunca antes na história carioca se derrubou tanto para que uma obra fosse concluída.

Mais de 500 construções foram derrubadas durante as obras, inclusive igrejas que tinham sido tombadas e depois foram “destombadas” para que pudessem ser demolidas.

Apesar de sua construção ser uma super jogada de Getúlio Vargas, a ideia de uma via que ligasse o Centro à Zona Norte já existia há tempos.

A ideia teve início com D. João VI que queria um melhor acesso à Quinta da Boa Vista.

No entanto, a Avenida do Mangue só foi realizada pelo Barão de Mauá em 1857.

A obra do Canal do Mangue é considerada uma das maiores reformas de saneamento básico da história da cidade do Rio de Janeiro.

Inaugurada em 7 de setembro de 1944, possui 80 metros de largura e quatro quilômetros de extensão, ligando o Largo da Candelária à Praça da Bandeira numa linha reta.

Praça da República 

Localizada no Campo de Santana, a Praça da República tem esse nome por conta de ela estar próxima ao lugar onde ocorreu a Proclamação da República.

Antes de ter esse nome, já foi Praça do Curro e Campo da Aclamação. 

O primeiro nome deriva do fato de lá ter tido um curro, ou seja, uma estrutura onde ocorriam touradas e cavalhadas.

Já o segundo é por ter sido o local onde Dom Pedro I foi aclamado Imperador do Brasil. 

Assim como aconteceu com o Campo da Aclamação que virou Praça da República, vamos ver que, com a proclamação da República, várias localidades tiveram seus nomes trocados, pois era uma intenção dos republicanos apagar vestígios do Império…

Rua da Constituição

Recebeu esse nome em 1865.

Antes era a Rua dos Ciganos porque estava localizada no Campo dos Ciganos (atual Praça Tiradentes).

No entanto, por conta das comemorações pela criação da primeira constituição brasileira outorgada por D. Pedro I, houve a alteração do nome.

Praça Tiradentes

Já recebeu diferentes nomes, como:

  • Rossio Grande (referência ao Largo do Rossio de Lisboa);
  • Campo dos Ciganos (por abrigar os ciganos expulsos de Portugal);
  • Campo da Lampadosa (pela proximidade com a Igreja de  Nossa Senhora da Lampadosa)
  • Campo do Polé (porque havia um pelourinho no local);
  • Praça da Constituição (pois o príncipe-regente, D. Pedro de Alcântara, jurou fidelidade à Constituição Portuguesa).

Em 1890, a praça passou a ser chamada de Tiradentes, em comemoração ao centenário de sua morte.

Tem como característica principal a presença da escultura de D. Pedro I, inaugurada em 1862. 

Rua da Carioca

Era a Rua do Egito. Ué, o que o Egito tinha a ver com o Rio?

Ela recebeu esse nome, simplesmente, por causa de um oratório que foi colocado em uma esquina, de veneração à Sagrada Família, representada em fuga ao Egito.

Em 1741, houve nova mudança de nome. Ela virou a Rua do Piolho.

Nesse caso, foi por causa do apelido de um advogado que morava no local. Aí temos duas explicações:

1. o advogado pulava de cartório em cartório, como se fosse um piolho na roupa.
2. ele construiu casas de baixa qualidade. Passou a morar em uma e a alugar as restantes. Ficou famoso na região e a rua passou a ser a do piolho.

Em 1848, a Câmara Municipal mudou o nome para Rua da Carioca, ratificando como já era conhecida popularmente, já que era o caminho para buscar água no Chafariz da Carioca.

Rua da Assembleia

Teve vários nomes ao longo de sua existência… 

Foi Rua de Manoel Brito, um pasteleiro que tinha um negócio no local.

Também foi caminho para São Francisco porque havia um cruzeiro dedicado ao santo, em frente ao Convento de Santo Antônio.

Além disso, foi também Rua do Padre Bento, que ali residiu.

Mas seu nome mais famoso foi a partir de 1711, quando passou a chamar-se Rua da Cadeia.

Isso porque seu início estava em frente à Cadeia Velha, onde hoje está localizado o Palácio Tiradentes.

Passou a ser Rua da Assembleia somente em 1823.

No prédio da cadeia aconteceu a primeira assembleia constituinte no Império e depois passou a ser a Câmara dos Deputados do Império.

Por isso, a população passou a se referir à “rua que vai para a Assembleia”. 

O nome Rua da Assembleia tornou-se definitivo a partir de 1848.

Ainda houve uma tentativa de mudança de nome em 1921 para República do Peru, mas foi revogada em 1937. 

Rua Primeiro de Março

Seu primeiro nome foi Rua Direita e ligava o Morro do Castelo ao Morro de São Bento. 

Entre esses morros havia uma praia. Às margens da praia, foram construídos o fortim de Santa Cruz (onde hoje é a Igreja de Santa Cruz dos Militares), a ermida de Nossa Senhora do Ó (situada sob a Igreja de Nossa Senhora do Carmo) e o Convento do Carmo.

Por causa da presença do convento e da igreja, a via passou a se chamar Rua Direita da Praia de Nossa Senhora do Monte do Carmo, ou simplesmente, Rua Direita.

A Primeiro de Março liga, atualmente, a Avenida Presidente Antônio Carlos e termina no início da antiga Ladeira de São Bento.

Muitos pensam que o nome atual da rua é uma homenagem ao dia da fundação da cidade do Rio de Janeiro. No entanto, o nome é por uma outra história…

Em 15 de março de 1870, chegou um navio com a notícia de que a Guerra do Paraguai havia acabado no dia primeiro de março. D. Pedro II e sua esposa foram comemorar no Paço Imperial. 

Durante a comemoração, alguém sugeriu que a rua mudasse de nome para Primeiro de Março em homenagem a esse feito. 

Hoje, a Primeiro de Março integra o Corredor Cultural do Centro da Cidade e tem vários prédios tombados pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico (Iphan).

Rua Uruguaiana 

A Rua Uruguaiana era a Rua da Vala. Isso porque, no século XVII, foi cavada uma vala para escoar o transbordamento da Lagoa de Santo Antônio (no atual Largo da Carioca) até o mar.

Após o escoamento, a vala passou a ser depósito de dejetos.

Apesar disso, muitas casas e comércios que tinham sido erguidos na rua continuaram no local.

A Rua da Vala foi rebatizada em homenagem à rendição das tropas paraguaias que tinham invadido a cidade de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, em 1865, na Guerra do Paraguai.

Atualmente, a Rua Uruguaiana é uma das principais vias comerciais do Centro do Rio de Janeiro.

Ela abriga tanto o Camelódromo quanto a tradicional Confeitaria Cavé (que possui o título de a confeitaria mais antiga da cidade ainda em funcionamento. Afinal, sua inauguração aconteceu em 1860). 

E voltamos à Avenida Marechal Floriano para terminar o Circuito Rio Antigo Rua Larga.

E aí? O que achou da história das ruas do Circuito Rio Antigo Etapa Rua Larga? Conhecia tudo o que mostramos neste post?

Além disso, tem mais alguma informação para complementar?

Então, conte aqui nos comentários e vamos continuar essa conversa!

Hoje eu fico por aqui…

Portanto, um super beijo e até a próxima,  

Carolina


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