Olááá! Tudo bem? Hoje falaremos sobre nossa ida a San Martin de Los Andes para correr a Patagonia Run.
Saímos às 11h de Bariloche.
Fomos por uma estrada linda chamada Camino de los Siete Lagos.
Logo chegamos a Villa La Angostura, onde paramos para almoçar.
Ao entrar em uma loja, a atendente deu uma dica maneira de um restaurante que ficava a beira do lago e o acesso era meio restrito.
Eu estava com tanta fome que já estava com o meu modo “azeda” ligado.
No entanto, valeu a pena esperar.
Isso porque foi super lindo o almoço naquele local e a comida também estava muito boa.
Então, seguimos viagem e a estrada revelando cada vez mais lindos cenários.
Chegamos a San Martin de Los Andes às 16h30 e após o check in no hotel fomos à palestra técnica da Patagonia Run.
Apesar da pontualidade, a palestra técnica em si não foi lá grandes coisas.
Simplesmente, o espanhol do organizador era algo indecifrável, ha ha ha.
Após a palestra técnica, fomos buscar o kit.
A entrega de kits para a Patagonia Run foi bem diferente de tudo o que eu já tinha vivenciado.
Foi tudo “picado”:
Passadas essas fases, fomos conhecer San Martin de Los Andes.
San Martín de los Andes é conhecida como uma porta de entrada para as florestas do Parque Nacional Lanín, o terceiro maior parque argentino.
A cidade está nas margens do lago Lácar, um dos muitos lagos glaciares do parque.
O centrinho de San Martin de Los Andes é bem movimentado.
As casas da cidade estão em um cenário exuberante, em meio a casarões em estilo alpino que garantem um clima romântico bastante bucólico e agradável.
Quem gosta de esquiar, o Cerro Chapelco está a 17 km do Centro de San Martin de Los Andes.
Aliás, esse local é o principal centro de esqui da cidade.
Dica: Passe no Centro de Informações Turísticas para garantir seu mapa turístico e tirar dúvidas sobre as principais atrações locais.
Tomei um mega café da manhã e parti para o local de onde sairia o transfer para a largada.
Estava muitooo frio…
Ainda bem que eu era a “garota North Face” e estava um pouco mais agasalhada do que estaria normalmente.
Fomos de van até o local de largada. Era um local de instalações militares.
Conseguimos ver a largada dos 21 km (quem sabe em 2014?) e depois ficamos na sessão de fotos até a nossa largada.
Como estávamos na frente na hora da largada, fui quase jogada no chão porque o povo atrás veio que veio…
Vi, inclusive, duas pessoas caindo…
Por isso que falo por experiência própria:
Não vai disputar, larga mais para trás…
Enfim, subida dura no início… O que me levou a caminhar.
Depois, fui intercalando corrida e caminhada nas subidas mais pesadas.
Meu super tênis de trilha fez o favor de ficar toda hora desamarrando e foi mais que um saco porque toda hora tinha que parar e amarrar.
Até que uma hora me irritei, arranquei as luvas e dei 3 NÓS. Não seria possível com três nós desamarrar…
E não é que desamarrou mais uma vez????? Putz!
Passei por um rio e tive que enfiar um pouco o pé na água.
Interessante, pois o tênis segurou muito a entrada da água e meu pé não encharcou.
Simplesmente, ficou apenas úmido…
Foi maneiríssimo… Viva a tecnologia Gore Tech!
A Patagonia Run foi tão incrível que posso dizer que nem senti a corrida. Quando vi já estava no km 7.
A chegada, alguns já devem ter visto o vídeo, foi aquele chororô.
Se você ainda não assistiu, confira o drama da chegada da Patagonia Run.
Tanto que uma TV veio me entrevistar, ha ha ha.
Mas não sei se passou em algum lugar ou vai passar no vídeo deles.
Isso porque eu estava muito em êxtase para saber e me preocupar em saber onde passaria.
Ao final de tudo, o frio predominava alucinadamente.
Quando meus amigos chegaram, cada um foi para seu hotel e depois combinamos de almoçar umas 2 horas depois.
Almoçamos em um restaurante não tão bom, mas que estava de frente para a rua onde os corredores passavam.
Isso foi ótimo, porque a gente via os de 100 km, 84 km e outros quilômetros chegando.
Depois fomos a uma cafeteria e de lá, meus amigos voltaram ao hotel.
Eu fiquei até às 20h vendo os remanescentes chegando.
CARA, MUITA EMOÇÃO…
Ficaria mais, mas estava muito frio e havíamos combinado de jantar…
Logo, voltei ao hotel, me arrumei e fomos jantar…
No dia seguinte, hora de deixar San Martin de Los Andes e voltar a Bariloche para partir a Buenos Aires.
Fizemos o mesmo trajeto do Camino Del Siete Lagos e paramos em Vila La Angostura para tomar um café.
Nosso voo de Bariloche a Buenos Aires atrasou, mas tudo bem…
Nossa meta para a noite em Buenos Aires era jantar somente no Sucre mesmo.
Antes de irmos, passamos no Ateneu, uma livraria tradicional de Buenos Aires, para tomarmos chocolate e café.
Voltamos ao hotel, nos aprontamos e fomos ao restaurante Sucre fechar com chave de ouro o finalzinho da viagem.
Ontem, não consegui fazer o treino porque acordei muito ruim com uma gripe.
Entretanto, encontrei meus amigos no café da manhã e fomos andar pela cidade.
Fizemos a visita guiada ao Teatro Colón e depois fomos andar um pouco pela Rua Florida.
De lá, partimos ao Puerto Madero.
O local é tipo a Estação das Docas de Belém.
Aliás, a Estação das Docas foi inspirada nesse local. Bem interessante.
Voltei andando ao hotel, explorando um pouco mais da cidade.
No hotel, pedi um transfer que foi a melhor coisa que fiz, já que estava engarrafado e o táxi iria custar MUITO mais…
Estava tão fraca, que apaguei no transfer.
Mas, pude perceber que o aeroporto internacional é loooooonge mesmo.
Depois dos trâmites legais, fiquei na internet e li a notícia infeliz das bombas na Maratona de Boston… Aí eu penso:
que inferno, a pessoa não pode nem ser livre para correr em paz.
Agora, com certeza, vai haver sempre aquela preocupação em relação a isso…
Bom, mas a viagem foi espetacular, muito boa mesmo.
No entanto, agora é hora de voltar para a realidade e aguardar a próxima aventura…
Hoje fico por aqui!
Portanto, um super beijo e até a próxima
Carolina
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