Olááá! Tudo bem? Hoje vamos contar como foi a aventura de sábado passado na K21 Campos do Jordão. Vamos lá…
Depois de corrermos a K21 em Extrema, decidimos fazer a K21 Campos do Jordão.
A Aurea, da Nova Equipe, havia nos convidado e meus treinadores tinham liberado a nossa ida, indo, inclusive, participar conosco.
Segundo a minha treinadora, seria um treino diferenciado, então, por isso, optamos pelos 21 km.
Na véspera da prova, ela passou mal e não pode ir conosco, o que gerou uma pequena frustração…
Mas enfim, coisas da vida.
Chegando a Campos do Jordão…
Chegamos a Campos do Jordão na sexta-feira, depois de um dia mega agitado de atividades, de engarrafamento e de muito calor (o mais quente do Rio até a presente data).
Cheguei atrasada no trabalho e aí está a foto para provar que não estava mentindo, he he he…
A viagem demorou muito e eu cheguei bem cansada lá.
Ficamos em um apartamento com os integrantes da Nova Equipe e foi excelente.
Confesso que quando vi a lista das pessoas que ficariam no apartamento tive um certo receio de que não caberia todo mundo, mas o apartamento era tão gigante e tão confortável que tudo fluiu MUITO bem.
O dia da K21 Campos do Jordão
Sábado, dia da prova, lá fomos nós até o local da largada.
Houve um atraso de 10 minutos porque, segundo o locutor, a empresa de trânsito ainda estava fechando um trecho que deveríamos passar.
Já no primeiro quilômetro, eu comecei a sentir um formigamento estranho no nariz.
Nunca tinha tido aquilo e respirar estava meio complicado.
Corri por uns 2 km sentindo isso, mas depois passou.
Minha vontade era de me jogar ali no chão mesmo e deitar, he he he he, de tão ruim que estava.
Fiquei refletindo sobre o motivo daquilo e cheguei à conclusão de que talvez fosse por causa da altitude.
Mas enfim, ainda faltavam 19 quilômetros, então, não podia ficar de lolozice no caminho.
Sozinha na trilha…
Fiquei sozinha em um trecho por bastante tempo.
Claro que fiquei com medo (como sempre!) e me forcei a correr mais forte para ver se encontrava alguém pelo caminho.
Isso foi até positivo porque pude reparar que a sinalização estava impecável.
Depois de muita solidão, eis que encontro no km 7… Otávio! A partir daí fomos juntos até o final.
Subida para o Pico do Diamante…
Apesar de muito cansada e com falta de ar, tudo estava indo razoavelmente bem até o km 11,5.
A partir daí, tive uma experiência, digamos, transcendental… Era a subida para o Pico do Diamante.
Gente, eu nunca tinha sofrido tanto em uma subida. Foi algo surreal.
Tive falta de ar, tive tonteira, tive vontade de vomitar, o meu coração estava disparado alucinadamente, o Sol estava castigando e não havia água.
SIMMMMMMMM, eu não levei minha garrafa e o reservatório da mochila de Otávio furou e a água vazou totalmente.
A pessoa não consegue respirar, mas tem que falar… Putz…
Eu achei que no km 12 teria hidratação, já que os postos eram de 3 em 3 km, mas como o km 12 deu certinho na subida, o próximo posto de hidratação foi somente no km 13.
Depois de muito tempo para vencer a subida (que o staff havia dito lá embaixo que seriam apenas 800 metros e na verdade foram 1,5 km), chegamos ao tal Pico do Diamante.
Olha, esperava muito mais dele (o anterior, que fiz a filmagem, tinha uma paisagem bem mais bonita), mas ele tinha uma coisa que muito me interessava naquele momento: água!!!!
E também tinha água de coco, paçoca e BRIGADEIRO!
Eu estava tão enjoada que só pude comer um mísero brigadeiro… Que pena…
Drama na K21 Campos do Jordão
Após alguns minutos de paz, voltamos para a estrada.
Otávio começou a sentir cansaço e resolvemos caminhar.
No entanto, eu caminho muito rápido e meio que fiquei um pouco a frente dele e de uma menina.
De repente, escuto um barulho na mata de alguma coisa correndo…
O barulho foi se aproximando, aproximando, eu olhei para trás e não vi nem Otávio nem a menina.
Cara, que medoooooo.
Do nada, saiu do mato um cachorro branco enorrrrrme.
Gente, eu amo cachorros, mas naquele momento estava em pânico, pois não sabia se ele queria me atacar ou apenas fazer amizade.
Na hora que ele saltou do mato, eu dei um grito que veio das profundezas do meu ser, o coitado se assustou, voltou no mesmo pulo para o mato e sumiu.
Otávio e a menina apareceram na curva assustados com o grito e perguntando o que tinha acontecido.
Depois que contei, foi uma gargalhada geral.
Voltando ao normal na corrida…
Voltamos a correr e fomos intercalando corrida com caminhada, pois os meus tênis começaram a apertar os meus pés.
Como eram muitas descidas com muitas pedrinhas, a melhor coisa era andar mesmo.
Quando chegamos ao km 20, havia água gelada e o staff falou:
“faltam 900 metros”!
Nossa, que coisa feliz. Então, começamos a correr.
À medida que nos aproximávamos da entrada do hotel, sentia que alguma coisa estava estranha.
Afinal, se já estávamos chegando, onde estava o som, o barulho e etc…
Foi aí que um staff nos indicou um caminho no mato e falou que era por ali que tínhamos que ir.
Não me lembrava dessa subida no percurso divulgado, mas enfim, vamos…
Nesse momento, o relógio marcou 21 km. Bom, deve estar chegando…
Corremos, corremos, passamos por um caminho acima das instalações do hotel e vimos uma pequena entrada para o mato.
Ah, beleza, deve ser o final por aqui.
Para nossa surpresa, ainda havia mais uma subida por entre os pinheiros.
O mais engraçado foi que estávamos indo na direção oposta ao da largada/chegada.
Isso estava realmente me preocupando, pois poderíamos estar em algum caminho errado, mesmo tendo as faixas sinalizando.
Chegamos a um local que nos obrigava a virar para a esquerda e, com isso, começamos a descer.
Com 1,6 km a mais, conseguimos alcançar o pórtico de chegada.
Por isso que falei no vídeo que foi uma chegada muito ridícula…
Vídeo da K21 Campos do Jordão
Aproveite e confira o vídeo de como foi a K21 Campos do Jordão:
Encontramos o pessoal da equipe, fomos pegar nosso açaí e ficamos esperando pela premiação.
Anderson ficou em 2º lugar no geral dos 10 km, Vera ficou em primeiro lugar na categoria dela e a Nova Equipe foi a maior equipe do evento. Parabéns!!!!!!!!!!
Eu ainda estava muito enjoada, mas tinha necessidade de sal.
Fomos almoçar da forma que terminamos a corrida mesmo (imaginaaaaaaaa…) no bairro mais chique de Campos do Jordão, he he he he…
O restante do dia foi para descansar porque no dia seguinte teríamos 400 km de estrada, com uma paradinha em Aparecida.
Antes de terminar, gostaria de agradecer ao pessoal da Nova Equipe que nos recebeu muito bem.
Obrigada Aurea, Carine, Cris, Emerson, Giselle, Maisa, Nahara, Roberto, Ródnei, Rodrigo, Solange e Vera (na ordem alfabética para não ter briga, he he he).
Finalizando…
E agora sim, partiu Atenas na próxima postagem.
Você conhece Campos do Jordão? Já fez algum roteiro por lá? Participou das etapas da K21 Series?
Além disso, tem mais alguma informação para complementar?
Então, escreva aqui nos comentários e vamos continuar esta conversa.
Hoje fico por aqui!
Portanto, um super beijo e até a próxima!
Carolina
Para mais artigos sobre K21 Series, acesse: K21 Series no Viajar correndo
Ou então, confira cada um separadamente:
Aliás, quer saber a diferença entre corrida de montanha, corrida de trilha e cross country? Então, confira o artigo Corrida de Montanha, Corrida de Trilha e Cross Country, qual a diferença entre elas?
E já que falamos sobre termos parado em Aparecida, para saber o que fazer em Aparecida, acesse: O que fazer em Aparecida, a cidade da Padroeira do Brasil
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Respostas de 2
Bela descrição sua dessa corrida de montanha. Uma aventura e tanto!
Que bom que você gostou, Marcio. Uma pena que não tem acontecido mais o circuito K21 aqui no Brasil. Eram corridas muito boas.
Aproveito para me desculpas pela demora na resposta. Simplesmente, não recebi aviso de chegada de comentário. Aí só hoje que abri a parte administrativa do blog e vi um monte perdido… Sorry!
Boas corridas.
Carolina