Olááá! Tudo bem. E depois de cinco anos de espera…Tchan, tchan, tchan, tchan… Consegui participar da Wings for Life World Run.
Uma corrida completamente diferente das outras que estamos acostumados a fazer.
Afinal, a linha de chegada é móvel. E cada um tinha a sua. Oi? Como assim? Vamos lá…
A Wings for Life World Run
Essa é uma corrida idealizada pela Wings for Life.
A WFL é uma fundação internacional sem fins lucrativos que financia a pesquisa para encontrar uma cura para a lesão na medula espinhal.
Quando você se inscreve, é avisado que 100% do valor da inscrição são dedicados às pesquisas em busca da cura para as lesões da medula.
A proposta da Wings for Life World Run é que todos corram por aqueles que ainda não podem.
A corrida acontece em diversas cidades do mundo e todos largam juntos. A hora base é às 11h UTC.
As outras cidades vão se adequando ao horário. Aqui no Brasil onde Brasília é UTC -3, a largada aconteceu às 8 horas.
Em alguns países, a largada foi à noite.
Catcher Cars da Wings for Life World Run
O interessante dessa corrida, além da causa, claro, são os Catcher Cars.
Eles são veículos equipados com sensores que funcionam como a linha de chegada.
A corrida acaba para você quando o Catcher Car passa.
E a Wings for Life World Run acaba quando o ultimo corredor é alcançado pelo Catcher Car.
Por isso que disse que cada um tinha a sua linha de chegada, he he he…
O Catcher Car começa a sua perseguição após 30 minutos da largada dos corredores.
Ele começa com uma velocidade de 15 km/h. A cada hora, ele vai aumentando o ritmo.
Esse aumento não segue um padrão, como podemos ver abaixo:
Wings for Life World Run no Brasil
Esta foi a quinta edição no Brasil. No entanto, foi a primeira no Rio de Janeiro.
As edições anteriores foram Florianópolis (a primeira) e Brasília (as outras três).
Quem dirigiu o Catcher Car nas outras edições foi o piloto Cacá Bueno.
Desta vez, quem assumiu o posto foi o surfista Pedro Scooby.
Como foi a Wings for Life World Run para mim
Como já disse, há tempos queria participar da Wings for Life World Run.
No entanto, nunca consegui ir por diversos motivos.
Quando vi que a edição 2018 seria aqui no Rio, cancelei uma outra corrida que estava inscrita e partiu Wings for Life…
Fomos bem cedo para a largada.
Foi ótimo porque tivemos bastante tempo para encontrar os amigos e também sentir o pré prova, he he he.
Minha meta para a Wings for Life World Run? Passar a Reserva Infinita…
Ou seja, eu deveria completar 10 km.
Logo na largada, passei por uma pessoa que estava dando passos com o andador. Vi aquilo e pensei:
“nossa, será que ele vai fazer a prova toda assim?”
Ao ler notícias sobre a prova, vi que aqueles passos eram um feito para aquele homem.
Na verdade, seu nome é Julio Cesar Machado. Em 2014, ele ficou com o corpo todo paralisado por conta de um tumor.
Durante a Wings for Life World Run, ele conseguiu andar 100 metros com o andador pela primeira vez.
E isso foi uma grande vitória! Parabéns a ele por não ter desistido e desejo MUITA força para continuar o tratamento em busca da melhoria completa!
Antes de entrarmos na Reserva Infinita, havia um grupo da Adidas cuidando da animação.
Foi bem interessante! E sempre é válido.
Hidratação…
No quesito hidratação, a prova foi perfeita até o quilômetro aonde cheguei. Inclusive em um dos posts havia Red Bull.
Como já disse, nem sinto muito o efeito dessa bebida, mas tomei esperando mesmo que ele me desse asas, porque, estava bem cansada (e ainda achei de participar da Night Run na véspera…).
O clima estava muito bom.
Havia até uma névoa que nem dava para ver o fim da Reserva. E isso dava mais tensão à corrida.
Finalmente, placa do km 10. Nem tirei foto porque estava filmando.
Afinal, tinha que registrar o cumprimento da minha meta estipulada!
O sol só apareceu firme quando eu estava no km 11. Ou seja, fui bem de boa.
O que me matou foi o cansaço da vida mesmo, mas eu queria passar a Reserva.
Tanto que encontrei alguns amigos pelo caminho, mas não tive muitas forças para tirar fotos com todos eles, he he he…
Continuei correndo, mas sem aquela garra inicial.
Afinal, o que aparecesse seria lucro. Um corredor passou por mim e disse:
“Esse carro não existe. Cadê ele que não chega?”
Acho que ele estava querendo parar, mas queria ter a consciência limpa, he he he…
E finalmente, os sons das buzinas da moto, e talvez do carro, começaram a aparecer.
Uma euforia foi tomando conta, foi tomando conta e… o Catcher Car passou…
Pronto! A corrida acabou para mim com 12,28 km.
A corrida sem chegada…
Achei interessante que depois que o carro passou, os corredores ficaram meio perdidos.
Sabe, foi uma sensação diferente… Eu sabia que era só atravessar a rua e pegar o Uber para casa.
No caso de quem voltaria para a largada, era só atravessar a rua e esperar o ônibus de resgate passar.
Mas não sei… Foi uma coisa estranha.
Enquanto esperava o Uber, o ônibus para o retorno ao ponto de largada para pegar medalha passou.
Imagino que tenha sido uma experiência boa voltar para o local de largada e comemorar.
Eu perdi essa parte, pois tive que voar para casa. Mas também tudo a ver… Como a corrida é Wings, nada melhor que voar, né?
Team Viajar correndo na Wings for Life World Run
Nessa corrida também é possível montarmos times.
Isso não tem nada a ver com assessorias esportivas.
Qualquer pessoa pode montar seu time e convidar os amigos.
Quando publiquei a chamada, a Aline, do blog Vem que te Conto!, falou que o marido dela iria se inscrever no nosso time.
Agradeço ao Rodrigo pela participação no Team Viajar correndo.
E também super parabenizo pela distância alcançada nessa prova: 27 km!!!! Foi show!
E, claro, ele foi o grande responsável por termos atingido 51 km na Wings for Life World Run!!!!
Muito obrigada!
Vencedores Wings for Life World Run 2018
No Brasil, o vencedor masculino foi José Eraldo Lima.
Ele quebrou o recorde nacional com seus 63 km. Já no feminino, a vitória foi da eslovaca Miha Dobravec com 48 km.
E os campeões mundiais foram o sueco Aron Anderson com 89 km e a portuguesa Vera Nunes (que correu em Munique) com 53,78 km.
Quer ver como foi a Wings for Life World Run na minha visão? Então, confira o vídeo…
Como deu para perceber, fiquei muito emocionada com essa corrida por tudo o que ela significa para tantas pessoas.
E aí? Participou da Wings for Life World Run? O que você achou? Além disso, tem mais alguma informação para complementar?
Então, escreve aqui nos comentários! Vou adorar saber!!!
Hoje fico por aqui!
Portanto, um super beijo,
Carolina
Aliás… Ganhou mais alfinetes nesta corrida? Não sabe o que fazer com eles? Então, acesse: O que fazer com os alfinetes de corrida?
Ademais, confira sobre edição seguinte em New Balance: minhas escolhas para a Wings for Life.
Respostas de 2
Excelente post! Foi uma experiência inesquecível correr minha primeira Wings, ainda mias na minha cidade querida. Há muito tempo queria participar, e quando abriram as inscrições no Rio fui um dos primeiros a me inscrever. Já participei de muitas provas, mas essa tinha uma energia nova, uma vibração diferente no ar. Saber que estamos correndo por uma causa, por aqueles que ainda não podem, fez toda a diferença. Que venham outras, de preferência no Rio de novo, de novo, de novo e outra vez. Domingo lindo!
Que bom que você gostou do post e mais ainda que bom que gostou de participar da Wings! Uma prova totalmente diferente, né?
E que venham mesmo muitas outras!!!!
Parabéns pela participação e obrigada pelo comentário!!!!!!
Carolina