Olááá! Tudo bem? Hoje vamos falar sobre a Volta à Ilha, a prova que aconteceu no sábado passado em Florianópolis.
E como ela é bastante longa, não vamos perder tempo… Partiu Volta à Ilha!
Corrida dos sonhos…
Sabe aquelas corridas que são um sonho na vida dos corredores? A Volta à Ilha era um dos meus sonhos desde 2011.
Mas como ela é feita por equipes de, no mínimo, 8 pessoas, isso era um empecilho para mim…
Ano passado comecei a treinar com a Equipe Speed.
E ano passado surgiu a oportunidade de participar com eles da edição deste ano!
E lá fomos nós correr a 24ª edição da Volta à Ilha!
Algumas informações sobre a Volta à Ilha!
A Volta à Ilha foi criada em 1996.
Ela é considerada a maior corrida de revezamento por equipe em extensão da América Latina.
Isso porque são 140 km, ao redor da Ilha de Florianópolis, SC.
Esses 140 km estão divididos em 18 postos de troca.
As distâncias entre os postos de troca variam de 4 a 16 km.
Além disso, há graus de dificuldade entre os trechos que podem ser classificados desde um nível fácil a muito, muito difícil.
São 400 equipes classificadas em nove categorias.
Cada equipe pode ter 2, 8 ou até 12 corredores.
Dependendo da categoria, a largada é diferenciada. Começa às 4h15 e vai até às 7h30.
Os outros membros da equipe precisam se deslocar até o próximo posto de troca.
Isso é feito por um automóvel ou por uma van (mais comum).
Os postos de troca, a partir do Posto 5, possuem um horário de fechamento.
E esse horário é o mesmo para todos os participantes, independente do horário de largada.
Quem chega depois, pode até continuar até o final. No entanto, já estará desclassificada.
Como foi a Volta à Ilha 2019, na minha visão…
A prova aconteceu no dia 13 de abril de 2019.
A entrega de kits foi no dia anterior no Majestic Palace Hotel (RESERVE AQUI).
A largada da nossa equipe foi às 4h45. Eu fui a responsável pela abertura da prova.
O trecho de 7,2 km era considerado fácil. E até que foi mesmo.
Consegui ter gente próxima a mim até o km 4. Depois fui meio que sozinha.
E, claro, tive medo.
Afinal, ainda estava muito escuro e havia um trecho com mato de um lado e estrada do outro.
Interessante que isso me fez correr mais rápido e completei o trecho em menos tempo do que eu havia
planejado.
Sempre tem o lado positivo, he he he…
Ah! E não há fotos no trecho, porque estava muito preocupada em não perder tempo!
Essas corridas de revezamento me deixam doida…
Posto 2 – Bairro João Paulo
Outro trecho fácil. Foram 4 km de asfalto.
No km 1, havia uma subidinha, mas a Drica tirou de letra esse trecho!
Posto 3 – Rodovia SC 401
O próximo trecho era considerado difícil.
E pudemos ver no caminho que era mesmo.
Ele era predominantemente de asfalto, então, a van passou por ele também.
E tinha tanta subidinha!!!
Foram 8,3 km, mas Felipe foi muito bem…
A chegada foi em Santo Antônio de Lisboa, um local de muita história em Floripa.
Santo Antônio de Lisboa é um dos lugares indicados pela Aline, do Latitude Infinita, para se conhecer em Florianópolis. Para saber mais, confira O que fazer em Floripa.
Posto 4 – Santo Antônio de Lisboa
Era hora de Otávio enfrentar o seu primeiro trecho. Foram 8 km considerados como moderado.
Teve calçamento, estrada de terra e praia.
E nesse trecho há a necessidade de os corredores pegarem um banana boat para atravessar uma área de mangue.
Deve ter sido bem interessante!
Enquanto ele corria, a gente parou para comprar gelo.
Eu aproveitei para comprar uma Coca-Cola.
Estava bastante enjoada!
Eu sou super adepta à Coca Cola.
Tenho até um vídeo em que falo sobre a “força da Coca Cola”. Confira…
Posto 5 – Praia da Daniela
Otávio chegou. Foi a hora de o Chico assumir o trecho moderado de 5,1 km até Jurerê Tradicional.
Esse trecho foi tipo um sanduíche…
Teve trilha, teve praia, teve trilha de novo e teve praia para finalizar.
E foi bem rápido. Quase nem deu tempo de chegar na transição do Posto 6.
Posto 6 – Jurerê Tradicional
5,3 km moderados. Era isso que Marcos iria enfrentar.
E ele fez isso em praia, asfalto e praia.
Marcos foi tão bem que quando chegamos à transição, ele já tinha chegado! Meu Deus!
Posto 7 – Cachoeira do Bom Jesus
Muito, Muito difícil…
Essa era a definição do trecho que Adriana iria enfrentar. Teve praia no início, asfalto e depois trilha.
O trecho muito, muito difícil era essa trilha!
Mas mesmo assim, ela arrasou nos 10,4 km e logo já estava me passando o bastão, digo, a pulseira!
Enquanto ela não chegava ao Posto 8, a gente aproveitou para tomar uma Coca-Cola, encontrar os amigos e fazer um book…
Posto 8 – Praia Brava
Lá ia eu para meu primeiro trecho considerado difícil.
A primeira parte foi de areia batida e foi tudo em paz.
A Praia Brava me lembrou de um trecho da WTR Arraial do Cabo 32 km (aquela praia antes de subir o Morro da Antena).
Quer saber como foi a WTR Arraial do Cabo? Confira em 32 km WTR Arraial do Cabo.
Aí veio a placa “Trilha das Feiticeiras”.
Bom… Era entrar ali para atravessar o Morro das Feiticeiras…
A subida foi tranquila. Mas a descida…
Na verdade, eu prefiro subir SEMPRE. E a descida estava muito escorregadia.
Havia staffs em vários pontos da descida e eles avisavam sobre o perigo do trecho.
Desci com muito cuidado mesmo, o que me fez perder um bom tempo aqui.
Acabada a trilha, voltamos para a praia.
Era a Praia dos Ingleses e o sol estava a pino. Eu queria correr mais, mas não conseguia.
Via as bandeiras láááááá longe, mas não chegavam nunca!
Resolvi dar uma caminhada de alguns metros.
Precisava daquele momento e aproveitei para beber água.
Quando consegui chegar com 5,2 km, correndo, claro, minha vontade era entrar na van logo porque precisava de sombra e água.
Não água fresca, mas água gelada mesmo e muito Gatorade! Estava MUITO torrante…
Posto 9 – Praia dos Ingleses
Da Praia dos Ingleses à Praia do Santinho era um trecho considerado fácil.
Foram 4,7 km tão fáceis que não deu tempo de chegar antes do Chico.
Quando chegamos à praia, ele já estava lá e Otávio já saiu frenético para cumprir mais um trecho da Volta à Ilha.
Posto 10 – Praia do Santinho
Mais um trecho muito difícil.
Teve asfalto, dunas, trilha e estrada de terra em 8,4 km.
Pegamos um trânsito intenso enquanto Otávio corria.
Ainda bem que deu tempo de chegar para que ele não tivesse que esperar por nós…
Enquanto aguardávamos, fomos presentados por um show de golfinhos na praia.
Eu até achei que as pessoas estavam blefando, mas não.
Eles estavam ali, na praia, “observando” os corredores da Volta à Ilha.
Posto 11 – Praia de Moçambique
Uma praia de areia fofa, muito difícil.
Essa era a definição do trecho que ia da Praia de Moçambique até a Barra da Lagoa.
Marcos foi o responsável por correr esses 5,7 km.
E ele foi tão sinistro que quando chegamos ao Posto de Troca 12, ele já estava lá.
Nesse local está a sede do Projeto Tamar de Floripa.
Não deu tempo de visitar desta vez, claro! Mas fica a dica!
Apesar de ser bem pequenininha, dá para aprender bastante coisa e ajudar o projeto.
Posto 12 – Barra da Lagoa
Então, lá foi Felipe para seu trecho de 8,1 km, muito difícil.
E nós entendemos o motivo.
Era no asfalto, mas com subidas íngremes que estavam difíceis até para os carros subirem!
Pegamos um engarrafamento monstro para chegar à Praia de Joaquina.
Comecei a achar que não daria tempo. E não deu mesmo…
Vimos Felipe no caminho, já na descida.
Saí antes de a van estacionar e fui correndo até a transição.
Mas ele foi mais rápido! Ele já estava lá, aguardando…
Arranquei meus tênis e fui de meia enfrentar a areia fofa…
Posto 13 – Praia da Joaquina
Antes de falar sobre o trecho em si, preciso dizer que antes de saber quais seriam meus trechos, eu pensei:
Tomara que não saia a Joaquina para mim…
Quando vi o cronograma, lá estava: Joaquina.
Bom, era uma maneira de vencer os medos.
Afinal, eu já conhecia a Praia da Joaquina e sabia que tinha uma pancada de dunas por lá.
Saí desarvorada correndo.
Afinal, era um trecho muito difícil de areia fofa.
E eu estava imaginando que a gente iria correr nas dunas.
Bom, não tinha NADA de areia fofa. Foi areia batida o tempo todo e eu de meia! Senhorrrrrrrr…
Corri como se não houvesse amanhã os 4,9 km desse trecho.
E foi tão como se não houvesse amanhã, que, quando cheguei, não havia ninguém me esperando…
Mas eu não era a única…
Muitas pessoas estavam aguardando suas equipes…
Fiquei uns 8 minutos aguardando.
Até que vi o pessoal se aproximando.
Ufa! Passei a pulseira e relaxei: a Volta à Ilha acabava ali para mim!
Agora era só torcer e acompanhar meus amigos!
Posto 14 – Praia do Novo Campeche
Uma praia de areia fofa e um trecho de asfalto, totalizando 7,7 km.
Esse era o trecho que o Chico iria enfrentar!
Posto 15 – Praia da Armação
Mesmo pegando engarrafamento, deu tempo de ver a chegada de Chico e a largada de Dri!
Ela iria enfrentar um trecho difícil de 9,3 km.
Nesse posto está a entrada do Parque da Lagoa do Peri.
Ele abriga a maior lagoa de água doce da costa catarinense, com 5 km de espelho d’água.
Mas a gente não tinha tempo para visitar desta vez. Era preciso partir para a próxima troca!
Posto 16 – Açores/Morro do Sertão
E lá foi Felipe enfrentar o trecho mais difícil.
Ele é considerado assim não pelos seus 16,4 km, o maior da Volta à Ilha.
Mas sim por ele passar pelo Morro do Sertão, que tem uma subida beeeeeem íngreme.
Drica chegou muito bem também!!!
Enquanto Felipe corria, a gente vencia o engarrafamento para tentar vê-lo chegar na próxima
transição…
Posto 17 – Tapera
E deu tempo… Ele chegou com o tempo previsto e já passou a bola, digo, a pulseira para Marcos dar conta de seu trecho de 15,3 km, considerado difícil.
A Volta à Ilha estava quase chegando ao seu fim…
Posto 18 – Via Expressa Sul
Marcos também chegou dentro do tempo previsto!
Agora era partir para a Chegada! E esse trecho coube a Otávio.
Foram 6,1 km considerados fáceis.
Nós estávamos lá, aguardando ansiosamente pelo fim.
A chegada foi uma emoção só. Chegamos juntos!!!
Passamos pelo pórtico e pudemos apreciar a nossa conquista com fotos, filmagens, cerveja (ganhamos um ticket), música boa (uma mega banda de rock) e comidinhas.
Comidinhas? Sim!!!!
Havia um espaço do atleta após a prova que estava oferecendo macarrão com molho bolonhesa, caldinho de feijão e suco.
Tudo muito bom!
Ficamos um pouco aproveitando a festa, mas era hora de liberar a van e irmos para o hotel.
Ainda tivemos a oportunidade de ver a queima de fogos finalizando a 24ª edição da Volta à Ilha.
Apesar de completarmos a Volta à Ilha em 15h50, parece que ficamos juntos por no máximo 3 horas.
Sério! Foi tudo tão intenso que nem me dei conta desse tempo todo.
Gostaria de agradecer a todos os membros da equipe pela garra e pela força de vontade para que a Volta à Ilha desse certo.
Agradeço também ao motorista da van, o Fábio.
Ele foi MUITO sagaz em todos os momentos na direção e na escolha da trilha sonora do dia.
E ainda teve que me aturar cantando (coitado!!!), he he he…
E quero agradecer a mais uma pessoa. Infelizmente, ela não pôde participar no último momento.
Mas esteve super presente ao longo do dia e fez um vídeo lindo da nossa participação na Volta à Ilha. Obrigada Denilson!!!
Vídeo Volta à Ilha
Falando em vídeo, dá uma conferida na minha versão da Volta à Ilha de maneira visual!
Gostou da Volta à Ilha? Já participou dessa prova? Ficou com vontade de participar? Já tinha essa vontade antes? Conte aqui nos comentários e vamos continuar essa conversa!
Hoje fico por aqui!!!
Um super beijo,
Carolina
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