Olááá! Tudo bem? Hoje vamos fazer uma reflexão sobre Matrix, Alice no País das Maravilhas e planejamento de viagens para correr.
Ué, mas esses filmes têm alguma coisa a ver com planejamento de viagens para correr? Sim e já já vou mostrar as relações…
Se você preferir ouvir ou assistir em vez de ler, confira o podcast Viajar correndo e o vídeo no canal do YouTube sobre o tema.
Eles estão no final deste artigo.
Por que Matrix e Alice no País das Maravilhas?
Com a chegada do final do ano, começam os momentos de reflexão…
E no final do ano de 2021 tem a estreia de Matrix Resurrections, um filme que possui vários tópicos relacionados com a história de Alice no País das Maravilhas.
Experiências com os filmes citados
Assisti a Matrix em 1999, mas ainda não estava pronta para entendê-lo. Aliás, muitos que assistiram ao filme, não o perceberam por um olhar mais filosófico, digamos assim.
Foi apenas um filme de ação com uma história meio fictícia, meio confusa e meio louca.
E esse também é o espectro de Alice no País das Maravilhas. Uma história louca, mas que traz diversos ensinamentos se a pessoa o observar com mais cuidado e com uma mente aberta.
Novamente, acho que tive contato com a história de Alice no momento certo…
Para falar a verdade, a história de Alice nunca tinha me chamado atenção, até começar a organizar a Jornada do Corredor que Viaja para novembro.
Como achei que País das Maravilhas teria algo relacionado à viagem, escolhi o tema Alice para a Jornada e passei a estudar e a prestar mais atenção em tudo.
Percebi várias relações que Alice com o corredor que viaja. Inclusive tem o artigo História de Alice no País das Maravilhas e Viagem para Correr onde falo sobre isso.
Foi aí que revisitei Matrix original e assisti aos outros filmes da saga Matrix. E pude ver muitas relações com a história de Alice, e consequentemente, com as viagens para correr.
E quais as relações entre Matrix, Alice no País das Maravilhas e o corredor que viaja?
Tanto Alice quanto Neo (personagem principal de Matrix) quanto a pessoa que vai participar de uma corrida viajam para um mundo diferente da sua realidade atual.
Vamos analisar…
O início das histórias…
Alice viu o coelho branco e entrou no buraco atrás dele.
Com isso, ela deixou para trás o seu mundo conhecido e adentrou em um mundo estranho.
Neo recebeu “um chamado” na tela de seu computador (“Follow the white rabbit”) e foi levado a seguir o coelho, que no caso estava representado na tatuagem de uma mulher.
Já o corredor, quando decide viajar para correr, também entra em sua jornada em um mundo desconhecido para correr a prova dos sonhos.
O começo é cheio de dúvidas para os três analisados aqui.
Alice é muito pouco Alice, falta-lhe “muiteza” (de acordo com o Chapeleiro Maluco), pois ela é muito superficial para a tarefa que tem que cumprir.
Neo também não tem as habilidades necessárias para enfrentar a Matrix.
O mesmo acontece com o corredor que viaja: no início de sua preparação, ele ainda tem dúvidas, ainda não está pronto, se sente incapaz.
A Jornada
Outro ponto interessante…
Para realizar o seu destino, Alice precisa conhecer-se mais, assumir a responsabilidade pelo que faz como protagonista de sua vida.
Tudo acontecendo em uma realidade delirante com personagens fantásticos.
Neo também tem uma realidade diferente a enfrentar. No caso, ele tenta se autoconhecer dentro da realidade simulada das máquinas.
Inclusive, a pílula vermelha, segundo Morpheus, mostraria a Neo até onde iria a “toca do coelho” (olha a história de Alice aí de novo…).
E o corredor viajante? Ele precisa ter responsabilidades para que sua preparação e viagem saiam de maneira perfeita.
Muitas vezes, ele altera a sua realidade para poder se adaptar aos treinos e às necessidades da viagem.
O final da Jornada
Quando Alice acha seu verdadeiro tamanho, torna-se ela mesma: uma heroína solitária, pois faz seu próprio caminho.
Consegue ver a relação com o corredor aqui também?
Quando ela consegue se reafirmar, ela mata o Jaguadarte. Quando o corredor está preparado, ele termina o seu desafio na corrida escolhida…
Alice aprende a realizar o impossível, assim como o corredor que viaja…
Essas são só algumas citações de Alice no País das Maravilhas que encaixariam perfeitamente no contexto da franquia Matrix.
Neo consegue vencer o sistema e infiltrar-se na Matrix.
E como “acordar” de Matrix ou do mundo fantástico de Alice?
Vimos que Matrix é uma vida ilusória e simulada. Se você quiser continuar nela, ok, excelente.
No entanto, quem opta por uma vida consciente, onde a pessoa não é alguém que perdeu sua autonomia e liberdade, como fazer?
Autoconhecimento
Nos três casos analisados (Alice, Neo e corredor que viaja) a palavra-chave é autoconhecimento. E isso, normalmente, aflora na época de fim de ano, né?
Alice dependeu dela mesma para vencer o Jaguadarte.
Ela se muniu de conhecimentos e experiências que já havia vivenciado tanto no seu “mundo real” quanto no País das Maravilhas.
E isso por conta de se conhecer.
Lembra que aparece a inscrição “Temet nosce” em um trecho de Matrix? Ela significa “Conhece-te a ti mesmo”.
Mais uma vez a importância do autoconhecimento.
A Matrix oferece tantos estímulos externos que, quando não temos a clareza e não nos conhecemos, acabamos incorporando esses estímulos como se fossem nossos desejos.
E aí vamos seguindo em um efeito manada, onde temos que fazer trezentas mil coisas porque ou as pessoas estão fazendo aquilo, ou as pessoas esperam que você faça aquilo…
Apesar de estarmos imersos no sistema capitalista e precisarmos, claro, de trabalho para ter dinheiro, é sempre bom analisar as nossas atividades e relações.
E se questionar mesmo:
Eu estou fazendo isso porque gosto ou porque estão esperando isso de mim ou porque todo mundo está fazendo?
A partir daí, filtrar torna-se uma possibilidade.
Como disse, precisamos sobreviver.
Então, abandonar a Matrix não é você largar o trabalho, suas obrigações e ficar o dia inteiro vendo a vida passar ou ir se isolar em uma cabana, a menos que a cabana seja o seu sonho.
Abandonar a Matrix significa verificar as suas necessidades verdadeiras, cuidar mais de si mesmo, aproveitar o seu tempo para fazer aquilo que você verdadeiramente ama fazer.
O perigo da ignorância…
Para muitos, a ignorância é considerada a felicidade. Essa frase, inclusive, foi dita pelo personagem Cypher, que foi o traidor no primeiro filme.
O próprio agente dizia que bilhões de pessoas viviam levando a vida de maneira inconscientes.
E isso pode acontecer no planejamento das viagens também.
Existem os destinos da moda! E, às vezes, tais destinos nem combinam com você, com o seu tipo de viagem…
Mas, como todo mundo está indo, você quer ir lá para tirar determinada foto, para comer em determinado local, porque está todo mundo indo.
Um exemplo bem legal é quando tem um final de semana prolongado. Aqui no Rio é bem comum uma galera ir para a Região dos Lagos.
Vai todo mundo no mesmo momento. Aí pega engarrafamento na Ponte Rio-Niterói… Pega engarrafamento na BR 101… Chega cansado.
Os locais ficam sobrecarregados e não têm estrutura para tanta gente. Falta água. Os supermercados não dão conta, ficam com filas enormes. As atrações lotam…
E na hora de voltar? Volta todo mundo no mesmo momento de novo e gera o quê? Engarrafamento… Estresse…
Se a ideia era descansar, acho que ficou meio estranho, né?
Será que a pessoa gosta mesmo desse tipo de passeio? Ou será que ela viajou só porque tem que viajar porque é um feriado?
Essa inconsciência pode ser minimizada com o autoconhecimento e também com o nosso próximo tópico de como “acordar” da Matrix…
Mantenha a mente aberta, sem julgamentos…
Já dizia Darwin, na forte luta pela vida, a sobrevivência é do mais apto.
E quem é esse? É quem tem maior flexibilidade no campo do conhecimento.
Quando deixamos a mente aberta, minimizamos a chance de autossabotagem.
Em Matrix, Neo recebeu um treinamento onde ele precisou se desprender de tudo o que achava que sabia.
Com isso, viu que era possível fazer coisas que ele jamais tinha imaginado.
Isso me lembrou de Alice… Quando o pai dela fala a única forma de chegar ao impossível é acreditar que é possível.
O planejamento de uma viagem para correr também se encaixa bem aqui.
Quantas vezes você se autossabotou e achou que não conseguiria realizar aquela super viagem para correr?
No entanto, com planejamento, você vai conseguir. Pode não ser amanhã, mas vai. Pode demorar um pouco de tempo, mas vai.
Pense que o tempo vai passar do mesmo jeito. Então, começando agora, em breve, a sua viagem chegará.
Lembra a frase da Alice ali em cima?
Ou então, o corredor, ao ver sua viagem tomando forma e treinando direitinho, pode se achar um super herói invencível.
E aí podem acontecer os erros.
Tenha coragem…
Alice enfrentou o Jaguadarte. Neo tomou a pílula vermelha. O corredor que planeja sua viagem busca sair da sua zona de conforto para ter experiências incríveis com a corrida.
É preciso ter muita coragem para deixar o que estamos acostumados e partir em direção a uma situação desconhecida.
Portanto, se você não está satisfeito com a situação que está vivendo, vai precisar de coragem para mudar.
Aliás, o segredo da liberdade é a coragem.
Um outro trecho do filme mostra isso…
Quando o Morpheu leva o Neo para conhecer o Oráculo, ele mostra em qual porta Neo deve entrar para encontrar o Oráculo.
No entanto, ele avisa que pode indicar qual a porta, mas abri-la é uma decisão que só Neo deveria tomar estando preparado para arcar com as possíveis consequências.
Estou tentando libertar sua mente, Neo. Mas eu só posso te mostrar a porta. Você é o único que pode passar por isso.
Morpheus.
Quantas vezes deixamos de abrir a porta por medo das possíveis consequências? Seja correr fora do país, seja planejar sua viagem dos sonhos, seja para qualquer coisa na vida…
Por isso, deixo essa reflexão justamente no final do ano, momento em que a maioria das pessoas faz sua revisão de vida e planos para o ano seguinte.
Olha a Matrix aí de novo…
Saiba Mais sobre Matrix e Alice no País das Maravilhas
Para ouvir, confira o podcast Matrix, Alice no País das Maravilhas e Planejamento de Viagens, alguma relação?
Também pode ser ouvido no YouTube:
E também temos o vídeo Matrix, Alice no País das Maravilhas e Planejamento de Viagens, o que um tem a ver com o outro?
Ufa! Bastante coisa, né? O que achou disso tudo? Já tinha pensado sobre isso? Você realiza coisas de que gosta ou segue a manada?
Compartilhe suas impressões e vamos continuar esse assunto. Escreva aqui nos comentários.
Hoje fico por aqui!
Um super beijo e até a próxima,
Carolina Belo