Olááá! Tudo bem? O assunto hoje é qual moeda levar para uma viagem internacional.
Essa é uma das maiores dúvidas que acomete quem deseja fazer uma viagem internacional.
Então, hoje vamos entender se é melhor comprar dólar, euro, levar o real ou ainda a moeda local.
Se você vai viajar para os Estados Unidos, para a Inglaterra ou para algum país da União Europeia, essa resposta pode ser mais simples.
Leve dólar para os Estados Unidos, libra esterlina para a Inglaterra e euro para os países da União Europeia.
Esqueça a permuta entre as moedas desses países…
Ahhh, vou levar dólar para a Inglaterra e euro para os Estados Unidos.
Seria uma furada, já que você terá de fazer a compra no Brasil, e aí você já perde em imposto.
Chegando lá, seria necessária mais uma troca, tomando outra mordida.
Apenas faça isso caso você já tenha uma dessas moedas fortes.
Se tiver que fazer duas transações, aqui e no destino, não vale a pena.
É a famosa bitributação.
Bitributação é a expressão usada para situações onde há duas trocas de câmbio.
No caso, seria trocar reais por dólar e depois dólar por libra esterlina.
Mas e se a sua viagem for para outro país da América do Sul?
Ou para um país que não faz parte da zona do Euro? Ou ainda para um país asiático?
Nessas situações, qual é a melhor opção para escolher?
Situações como essa não possuem uma resposta óbvia como as anteriores.
Por isso, é bom trazermos o conceito de força de moeda…
Moedas fortes são basicamente as moedas seguras para uma reserva de valor.
Resumindo, são as moedas dos países mais ricos.
Essas moedas são comercializadas internacionalmente, mantendo seu valor.
Quais são as moedas fortes?
Moedas fracas, o nome já dá uma ideia também, aquelas em que o mercado não confia para fazer reserva de valor.
Quais são as moedas fracas?
São as moedas de todos os países que não estão na listinha das moedas fortes que falamos anteriormente.
Agora que já conhecemos os termos, se você vai viajar para um país de moeda forte, compre a moeda do país aqui no Brasil.
Já se você for viajar para um país de moeda fraca, não compre a moeda do país aqui no Brasil.
Aí, você pode:
Em alguns poucos casos você pode ou deve levar reais e trocar no destino.
Normalmente, a cotação do real é vantajosa na Colômbia, Uruguai, Argentina e Chile.
Mas, atenção! Prefira trocar o dinheiro nas cidades maiores, como capitais.
Nas cidades menores, você pode até conseguir vender reais, mas a uma cotação desvantajosa.
Se não der, leve dólares.
Mas e a bitributação?
Apesar de parecer o contrário do que falamos anteriormente, nesse caso de moeda fraca, pode ser melhor.
Ao levar dólar ou euro para o destino, pode haver uma redução em até 20% dos gastos que você teria ao comprar a moeda fraca no Brasil.
Com isso deu para perceber que o dinheiro que você irá levar dependerá muito do país para onde irá, não é?
Uma dúvida que também surge quando o assunto é qual moeda levar em uma viagem internacional é a cotação de compra e venda.
Quando você vai comprar uma moeda no Brasil, o que vale é a cotação de venda.
Ou seja, a cotação pela qual a casa de câmbio está vendendo essa moeda para você.
Já quando você vai vender seus dólares ou reais fora do Brasil, o que vale é a cotação de compra.
Isto é, a cotação pela qual a casa de câmbio está comprando seus dólares ou reais.
É sempre o contrário do que a gente pensa, né?
O mais dramático nisso tudo é que cada casa de câmbio é livre para fixar as suas cotações.
Por isso, o melhor a fazer é pesquisar e tentar fazer onde há maior concorrência.
Fora do expediente bancário, as cotações também são mais ruins.
E fique atento às taxas cobradas.
Escolha as casas de câmbio com a menor (ou nenhuma) taxa de serviço.
E evite trocar em casas de câmbio de aeroportos.
Normalmente, as cotações do aeroporto são ruins.
Por isso, troque somente uma pequena quantidade logo que desembarcar.
Por exemplo, quando vou à Turquia, levo euro e troco 20 euros para garantir a chegada ao hotel com o transporte público.
Novamente, o euro é forte e tem grande procura nas casas de câmbio turcas, assim fica mais fácil a sua troca por uma melhor taxa de conversão.
Se eu levasse o real, como há pouquíssima procura e interesse pela moeda brasileira na Turquia, caso aceitassem, porque nunca vi aceitarem, as casas de câmbio locais pagariam bem abaixo da cotação oficial.
Outra questão de levar euro é que em muitos lugares de Istambul é possível fazer aquisição de produtos em lojas com o próprio euro.
Mas deve-se ter atenção, pois na maioria das vezes a conversão praticada não será muito favorável ao cliente.
E um caso que eu gostaria de falar aqui, já que temos muitos corredores que gostam de participar das provas em Buenos Aires, é sobre a Argentina…
A Argentina tem dois câmbios: o oficial e o paralelo (câmbio blue).
Atualmente, o câmbio blue paga o dobro do câmbio oficial.
Mesmo ilegal, o câmbio blue é super comum na Argentina. Todo mundo recorre a ele.
Os lugares que fazem este tipo de câmbio são as “cuevas”, lojas que enviam dinheiro, ou até mesmo casas de câmbio legalizadas.
Não vale a pena comprar pesos argentinos no Brasil?
Não vale não! Mas há uma exceção…
Se você estiver em Foz do Iguaçu, pode fazer câmbio no centro de Foz, onde a cotação é boa.
Independente da moeda que você pretende levar para sua viagem, saber comprá-la no momento certo é essencial.
Isso porque o câmbio muda diariamente e pode afetar o orçamento.
O recomendado é comprar o dinheiro estrangeiro aos poucos ao longo do tempo.
Com isso, você dilui as variações cambiais e acaba tendo uma cotação média.
E você? Como costuma fazer quando precisa viajar? Qual moeda você costuma levar? Compra a moeda aos poucos? Tem mais alguma informação sobre o assunto que gostaria de compartilhar?
Então, escreva aqui nos comentários e vamos continuar essa conversa.
Hoje fico por aqui!
Um super beijo e até a próxima!
Carolina Belo
Confira outros artigos sobre planejamento de viagem aqui no Viajar correndo.
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