Olááá! Tudo bem? Hoje falaremos sobre uma corrida no aeroporto de Confins.
Não! Não estamos falando de voos em atraso…
Foi uma corrida na pista do aeroporto de Confins: a Track&Field BH Airport.
Minha vontade de participar desta prova vem desde 2018.
Em 2019, não consegui me inscrever, por algum motivo.
Portanto, a ideia era fazer em 2020.
Tanto que me inscrevi no início desse ano para participar.
No entanto, a Track&Field BH Airport foi adiada, assim como outras na pandemia.
Finalmente, em 2022, ela foi realizada em 11 de setembro.
A entrega de kits para a Track&Field BH Airport aconteceu na loja Track&Field Lourdes.
No dia em que fomos buscar (10/09), tudo estava muito tranquilo.
Fomos super bem atendidos pela vendedora Stefani e ainda aproveitamos o desconto de 15% nos produtos.
A corrida Track&Field BH Airport aconteceu na madrugada do dia 11/09.
Havia duas arenas: uma externa ao aeroporto e outra na parte interna.
As arenas foram abertas às 23h.
Na arena externa, havia serviço de massagem e de distribuição de produtos oferecidos pelos patrocinadores, além de um palco para shows, os painéis de propaganda da prova e com o nome dos participantes.
Para acessar a arena interna, era preciso passar pela inspeção de segurança (inclusive pelo raio X) até as 2h.
Isso porque a largada dos 10 km e dos 21 km seria às 2h15, enquanto a dos 5 km, às 2h45.
Na arena interna, havia espaço para aqueles vídeos de 360° e para hidratação (o atleta precisava consumir dentro daquele espaço).
Também ocorreu um show com um cantor e alongamento para os atletas antes das largadas.
A gente super entende que a questão da segurança para entrar em uma aérea de aeroporto é muito importante.
Ainda mais com a possibilidade de se derrubar algum objeto na pista de pouso e de decolagem.
No entanto, foram barradas a entrada de chaves de carro e, inclusive, da GoPro (depois vou fazer um adendo sobre isso).
Isso gerou um problema, pois muitas pessoas não tinham levado outro tipo de bolsa para guardar as chaves dos carros.
Elas foram colocadas em uma caixa, o que ocasionou em uma mega confusão na hora de retirar os objetos do guarda-volumes pós prova (aguarde cenas dos próximos capítulos).
Sobre a GoPro, eu tinha planejado um tipo de vídeo…
Entretanto, a entrada foi proibida, mesmo falando para tirar o tripé.
Isso aconteceu com outros corredores também.
Ok, a gente não concorda, mas aceita… Afinal, ela super passa em todas as inspeções, inclusive em viagens internacionais (sempre levo a minha na mala de mão).
Mas… Qual não foi a minha surpresa quando sou ultrapassada por um corredor carregando a sua linda GoPro sem tripé e fazendo suas imagens?
A pergunta que fica é:
Como ele passou? Não foi inspecionado? Ou usou outros tipos de recursos?
Deixo a pergunta no ar (hoje estou debochada, né?)…
A largada dos 10 km e dos 21 km aconteceu, precisamente, às 2h15.
Já a dos 5 km, prevista para 2h45, foi atrasada para 3h.
Vou relatar a minha experiência dos 10 km…
Logo após a largada, fizemos uma curva e seguimos em direção a uma das cabeceiras da pista de pousos e decolagens.
Infelizmente, não pude usar o headlamp que veio no kit, pois a minha não funcionou.
Mesmo assim, fui utilizando a luz “do vizinho”, já que a pista estava bem escura.
Corri com cuidado para não virar o pé e fui admirando o aeroporto à distância.
E assim fomos até a outra cabeceira da pista.
No km 6,5, já na pista em direção à saída do aeroporto, os bombeiros estavam fazendo uma saudação aos corredores.
Normalmente, essa saudação (conhecida como water salute ou shower of affection) é feita aos aviões quando acontece algo como:
Essa tradição foi herdada da Marinha, que costuma saudar a chegada e partida dos navios com jatos de água.
O primeiro registro na aviação aconteceu no aeroporto de Salt Lake City, nos Estados Unidos.
Na hora eu achei lindo, mas ao mesmo tempo, pensei:
Quanta água desperdiçada!
No entanto, ao pesquisar, verifiquei que a maioria das águas usadas nesse tipo de procedimento é a de reuso.
Logo, não há desperdício de água potável.
Falando em água potável…
O primeiro (e único) posto de hidratação para os 10 km estava localizado no Km 7,5, já fora do aeroporto.
Ótimo, pois isso evitou que latas de água fossem jogadas na pista dentro do aeroporto.
Logo fizemos o retorno e corremos pela pista em frente ao aeroporto.
A chegada foi na arena externa.
Tive de oportunidade de conhecer a Analuiza, do Espiando o Mundo.
A gente sempre se falou e ela e o marido correm também pelo mundo.
No entanto, nunca conseguimos nos esbarrar em alguma prova!
Otávio havia deixado a bolsa o guarda-volumes (e eu aproveitei para deixar a minha câmera junto).
Quando ele chegou, fomos para a fila.
Ficamos uns 20 minutos parados na mesma posição, quando resolvi ir lá na frente averiguar o porquê de não andar.
Pense em uma bagunça!!
Pessoas entrando pelas laterais, pessoas do outro lado (fora da fila) pedindo para os funcionários entregarem as coisas.
Um menino achou que eu fosse furar fila e falou que ele estava ali para evitar que as pessoas furassem a fila.
Bom, eu detesto briga e “barraco”.
Mas quando vejo que a situação pede, eu entro de cabeça.
Fiquei lá com o menino e uma outra moça tentando evitar que a galera furasse a fila pelas laterais.
Inclusive, briguei com uma funcionária que estava entregando os materiais para quem estava entrando pela lateral.
Isso é um absurdo total.
Diante do caos, novos funcionários foram aparecendo para entregar os pertences.
Houve uma melhora na fluidez da fila, portanto, voltei lá para trás com Otávio.
Mesmo assim, ainda ouvi uma pessoa me dizer:
Ah, eu estava atrás de você e já peguei minhas coisas. Há uma “fila alternativa” ali no meio.
Bom, fila alternativa deve ser o mesmo nome para um fura filas diferente, né?
Isso me deu tanta raiva, que peguei o número de Otávio e fui para a “fila alternativa”.
Em menos de dois minutos estava com as coisas em mãos.
Ou seja, fazer o certo é ser otário, né?
Esse episódio pós-prova me fez refletir sobre a questão da experiência do usuário.
Tudo pode ir muito bem, mas quando algo sai errado, pode acabar com a experiência.
E foi isso que aconteceu.
Ao pegar a bolsa no guarda-volumes, eu nem queria mais participar das atividades da arena.
A vontade era somente de ir embora para o hotel e dormir.
Uma pena!
Correr em aeroportos é muito interessante.
É algo diferente e que tem aumentado ao longo dos anos.
Aqui no Brasil temos registros de corridas que passam pela pista:
No exterior, também é possível encontrar corrida no aeroporto.
Já vi no Canadá, Alemanha e, claro, Estados Unidos.
Além disso, imagino que fazendo uma busca mais assertiva, ainda vamos encontrar outras opções pelo mundo…
Você já fez alguma corrida em aeroporto? Como foi a experiência? Ainda não fez? Gostaria de fazer? Conhece alguma outra corrida em aeroportos que seja legal para compartilhar?
Então, conte aqui nos comentários e vamos continuar esta conversa…
Portanto, hoje fico por aqui!
Um super beijo e até a próxima!
Carolina
Para ver como ficou o vídeo da corrida no Aeroporto de Confins sem GoPro, confira:
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Respostas de 2
Que pena uma corrida tão esperada, ter gerado uma experiência meia boca!!
Por isso gosto tanto dos teus conteúdos, são o “real life”. Isso ajuda demais a nós que corremos, ter o relato de quem estava lá.
Espero que venham outra corridas no aeroporto e que desta vez sejam melhor organizadas.
E seu estivesse junto, daí sim o barraco ia pegar fogo 🔥🔥😁😁
Beijo
Olááá Márcia! Eu gosto de escrever sobre a realidade vivenciada justamente:
🏃 para que as pessoas que desejam participar tenham uma noção de como foi;
🏃 para caso a organização leia, de repente, ela tenha a possibilidade de melhorar em uma próxima vez.
Pode ser que a gente não participe de novo, mas, pelo menos, quem vai depois terá uma experiência melhor.
Cara, eu DETESTO brigar, fazer barraco, ha ha ha. Mas tem horas que não dá… A gente esquece todo o ensinamento de paz, de meditação, de tudo… E só vai…
É uma energia gasta desnecessariamente, mas enfim…
Muito obrigada pela visita e pelo comentário…
Um super beijo,
Carolina