Olááá! Tudo bem? Hoje vamos falar sobre a Corrida de São Sebastião, evento une tradição e esporte na cidade do Rio de Janeiro.
Aliás, você sabia que o nome completo da cidade é São Sebastião do Rio de Janeiro? Não?
Então, fica comigo neste artigo que você vai entender o porquê já já…
Além disso, neste artigo, vamos explorar essa relação entre o padroeiro e a cidade, enquanto compartilho a minha experiência pessoal com esta prova tão especial.
Portanto, prepare-se para conhecer curiosidades históricas e relatos de como foi a minha décima participação na Corrida de São Sebastião.
Vamos lá!
O que é a Corrida de São Sebastião?
A Corrida de São Sebastião é um evento esportivo tradicional que completou 34 anos de história em 2025.
Faz parte do calendário oficial do Rio de Janeiro, celebrando o dia do padroeiro da cidade, 20 de janeiro.
É uma prova que atrai atletas de diversos níveis, promovendo um clima de superação e confraternização.
Além de destacar o esporte, a corrida simboliza a devoção a São Sebastião, cuja história está intimamente ligada à fundação da cidade.
Agora que você conhece um pouco mais sobre o evento, vamos para a minha história com essa prova.
Minha trajetória na Corrida de São Sebastião
A edição de 2025 foi muito especial, pois marcou a décima vez em que participei dessa prova.
Abaixo, compartilho como foi cada experiência ao longo dos anos:
- 2011: 5 km.
Minha primeira experiência na Corrida de São Sebastião.
Eu tinha começado a correr há apenas 7 meses.
Meus pais estavam presentes para me apoiar nesse momento…
- 2012: 10 km.
Primeira vez em na distância maior da prova.
- 2013
Não participei, pois estava na Maratona de Dubai.
- 2014: 5 km.
Primeira Corrida de São Sebastião com Otávio.
- 2015: 5 km.
Foi uma corrida com os amigos que eu tinha conhecido um ano antes quando fomos participar do Desafio do Dunga, na Disney.
Então, corremos Dani, Tati, Délio e eu, como comemoração de um ano após o Dunga.
- 2016: 10 km.
Nessa época, eu treinava com a grande Jacqueline Terto e fomos representando o Instituto Jacqueline Terto.
- 2017
Não participei e, sinceramente, não lembro o motivo, hehehe!
- 2018: 10 km.
Voltando com tudo!
Quer ver como foi minha participação em 2018? Então, assista ao vídeo que preparei mostrando detalhes dessa edição!
Prefere ler? Sem estresse… Portanto, confira o artigo Corrida de São Sebastião 2018, abrindo o calendário oficial de corridas do Rio de Janeiro.
- 2019
Não corri, pois participei da Trail Race Rio Preto.
- 2020: 10 km
- 2021
Mais uma vez, não participei. No entanto, por conta da pandemia.
A edição foi virtual.
- 2022: 10 km.
Ainda sob o efeito pandemia…
Olha a máscara aí…
- 2023: 5 km.
- 2024
Não participei, pois estava viajando.
Corrida de São Sebastião 2025: 5 km.
Uma edição que contou com a presença da minha mãe, depois de bastante tempo sem ir às corridas.
Quis levá-la para receber a benção do Cardeal Arcebispo Dom Orani.
A benção foi dada, a largada foi pontual, às 7h30, e o calor estava intenso.
Justamente por conta dele, resolvi acelerar o máximo que eu podia para ter “sombra e água fresca”.
Com isso, alcancei meu recorde pessoal de todas as edições da Corrida de São Sebastião em que fiz essa distância: 00:28:03!
Foi emocionante, pois apesar do calor extremo, a corrida me mostrou que o treinamento consistente e o comprometimento fazem toda a diferença.
E até aproveito para dizer que não encontrei dificuldades para manter um bom ritmo durante a prova.
Apesar da grande quantidade de participantes, curiosamente, pareceu haver respeito pelo ritmo de cada corredor.
Isso porque mesmo sem uma divisão de largada por pace, aqueles que partiram na frente mantiveram o movimento contínuo, evitando situações comuns de bloqueio, como quando alguns corredores começam caminhando logo na saída.
Por que a cidade se chama São Sebastião do Rio de Janeiro?
Vou aproveitar para responder a pergunta do título e também responder uma outra que também é bastante realizada:
Por que São Sebastião é o padroeiro do Rio de Janeiro?
A cidade foi fundada em 1º de março de 1565 com o objetivo de expulsar os franceses que haviam estabelecido a França Antártica na região da Baía de Guanabara.
A fundação foi uma homenagem ao rei de Portugal, Dom Sebastião.
E, como São Sebastião era padroeiro do rei, já que ele havia nascido no dia 20 de janeiro de 1554, a cidade também foi instalada sob a invocação de São Sebastião.
Mais relações entre São Sebastião e o Rio de Janeiro
As batalhas por essa terra foram intensas, mas dois episódios curiosos aconteceram e consolidaram a devoção a São Sebastião.
Prefere assistir? Confira o vídeo…
A Batalha das Canoas
Enquanto os portugueses tentavam avançar na construção da cidade e de uma igreja dedicada a São Sebastião (olha aí) sofreram uma emboscada.
No entanto, um disparo acidental de um canhão gerou uma fumaça intensa.
Foi nessa fumaça que portugueses e os tamoios relataram ter visto a figura de São Sebastião, vestido em armadura e emanando luz dourada.
Essa aparição foi interpretada de duas manieras…
Para os indígenas, a aparição trouxe temor e os levou a recuar, acreditando que estavam enfrentando forças sobrenaturais.
Já para os portugueses, foi um sinal claro de proteção divina, reforçando ainda mais a devoção ao santo como padroeiro da cidade.
A Batalha de Uruçumirim
O confronto decisivo contra franceses e tamoios aconteceu em 20 de janeiro de 1567, dia de São Sebastião, durante a Batalha de Uruçumirim.
Acredita-se que o santo apareceu em meio à batalha, protegendo os portugueses e ajudando-os na vitória.
Desde então, São Sebastião tornou-se o padroeiro do Rio de Janeiro, simbolizando fé e proteção.
Estácio de Sá morre e, mais uma vez, São Sebastião é lembrado
Completando a mitologia, o fundador da cidade, Estácio de Sá, foi atingido por uma flecha envenenada e não resistiu aos ferimentos.
Morreu, exatamente, um mês depois, no dia 20 de fevereiro de 1567.
Ironicamente, ao fundar a cidade em homenagem a São Sebastião, Estácio de Sá estabeleceu um brasão contendo as três flechas cruzadas.
Aliás, elas estão presentes até hoje no brasão da cidade do Rio de Janeiro.
E São Sebastião também tem uma relação com flechas…
Ao ser descoberto como disseminador da fé cristã, o imperador Diocleciano mandou atirarem em São Sebastião.
Mesmo levando diversas flechadas, ele não morreu.
Mais uma curiosidade sobre São Sebastião e o Rio de Janeiro
Em 1965, no antigo Estado da Guanabara, antes de sua fusão com o Estado do Rio de Janeiro, o então governador Francisco Negrão de Lima decidiu realizar uma mudança no calendário oficial.
Para isso, ele anunciou que o feriado do dia 20 de janeiro seria transferido para o dia 1º de março a partir do ano seguinte, justificando a decisão como uma correção no calendário da cidade.
No entanto, em janeiro de 1966, a cidade foi atingida por um dos temporais mais intensos de sua história.
Durante quatro dias consecutivos, chuvas torrenciais causaram deslizamentos, inundações e deixaram um saldo trágico de mais de 100 vidas perdidas.
Essa sequência de eventos despertou reações entre os mais religiosos, que interpretaram a tragédia como um castigo de São Sebastião, em represália pela mudança do feriado.
Com isso, a ideia ganhou força entre a população, espalhando o temor de que a alteração havia desagradado o padroeiro da cidade.
Diante da repercussão popular e das pressões, Negrão de Lima decidiu voltar atrás.
Seja por sensibilidade política ou por receio de contrariar a fé do povo, ele restabeleceu o feriado para o dia 20 de janeiro já no ano seguinte, 1967, mantendo a data em homenagem ao santo protetor do Rio de Janeiro.
Sprint final do artigo sobre a Corrida de São Sebastião
Você já participou da Corrida de São Sebastião? Como foi a sua experiência? Além disso, tem mais alguma informação para completar?
Então, escreva nos comentários e vamos continuar esta conversa.
Vou aguardar a sua resposta, mas hoje fico por aqui.
Portanto, um super beijo e até a próxima!
Carolina
Mais sobre o que foi falado no artigo
Confira os artigos e vídeos das provas que foram citadas como motivação para não participar de alguma edição da Corrida de São Sebastião…