Olááá! Tudo bem? Hoje falaremos sobre os parques da Avenida Paulista, verdadeiros respiros verdes no coração de uma das avenidas mais movimentadas e icônicas de São Paulo.
Sim, é possível fazer uma pausa na correria da cidade para curtir um pouco de natureza, mesmo em meio a tantos prédios, buzinas e compromissos.
Portanto, se você é apaixonado por corrida, caminhada ou simplesmente adora explorar novos cantinhos urbanos, este artigo é para você!
Então, vamos explorar os parques da Avenida Paulista.
A Avenida Paulista é um dos símbolos mais fortes da capital paulista.
Com seus 2,8 km de extensão, ela conecta diferentes mundos: da cultura ao comércio, do lazer à política.
Aos domingos e feriados, ela se transforma em um espaço democrático para pedestres e ciclistas, com muita música, arte de rua e até grupos de corrida ocupando suas faixas.
E o melhor: ao longo da avenida, temos três espaços verdes que fazem parte do projeto “Parques da Paulista”, trazendo natureza, história e tranquilidade para quem passa por lá.
São eles:
Por isso, vamos conhecer melhor esses espaços?
Oficialmente chamado de Parque Tenente Siqueira Campos, o Parque Trianon é uma relíquia da Mata Atlântica no coração da metrópole.
Inaugurado em 3 de abril de 1892, um ano após a abertura da Avenida Paulista.
Ele foi projetado pelo paisagista francês Paul Villon e, por isso, era chamado de “Parque Villon”.
Aliás, o nome Trianon surgiu devido à presença do Belvedere Trianon, um clube construído em 1916 no local onde hoje está o Museu de Arte de São Paulo (MASP).
Esse clube, frequentado pela alta sociedade paulistana, foi inspirado no Palácio Grand Trianon de Versalhes, na França.
O Trianon encanta por seu ar misterioso, com trilhas sombreadas, árvores centenárias e esculturas artísticas que contrastam com os arranha-céus ao redor.
Para quem corre ou caminha, o percurso curto é perfeito para uma pausa estratégica, principalmente nos dias mais quentes.
Há também áreas de descanso, um playground e espaços para leitura.
São 48,6 mil m² de área e o mais impressionante é perceber como a natureza resiste ali, mesmo em meio à agitação da Avenida Paulista.
Você literalmente atravessa um portão e entra em outro universo, com o som dos pássaros, principalmente, os sabiás, substituindo o barulho dos carros.
Reconhecendo sua importância histórica e ambiental, o Parque Trianon é tombado pelos órgãos de preservação do patrimônio, garantindo sua conservação para as futuras gerações.
Agora, vamos explorar um outro parque da Avenida Paulista?
Localizado no número 1853 da Avenida Paulista, o Parque Prefeito Mário Covas guarda uma rica história cultural.
O terreno pertencia à antiga Villa Fortunata, casa de campo construída em 1903 por Alexandre Honoré Marie Thiollier.
Dez anos depois, o local tornou-se residência fixa do advogado e intelectual René Thiollier, filho do idealizador da casa.
Ele foi um intelectual e figura central na cena cultural paulistana.
Portanto, durante mais de cinco décadas, a Villa Fortunata foi palco de encontros de figuras importantes da cultura brasileira, sendo um dos berços da Semana de Arte Moderna de 1922.
Após a morte de René em 1968, seus filhos colocaram uma cláusula de preservação ambiental no local, o que impediu sua destruição por empreendimentos imobiliários.
Sendo assim, essa ação garantiu a manutenção do bosque remanescente da Mata Atlântica, que hoje compõe o parque.
Anos depois, em 2010, o espaço foi transformado oficialmente em parque.
A escolha do nome gerou controvérsias, principalmente, por parte da família Thiollier e de setores da sociedade paulistana.
Isso porque eles defendiam a homenagem a René Thiollier, dada sua contribuição cultural e histórica para a cidade.
Apesar dessas críticas, o resultado foi a preservação de uma importante área verde na região.
Hoje, o parque conta com 5.400 m² de natureza, bancos para descanso, caminhos para caminhada e um ambiente tranquilo para recarregar as energias em meio à rotina acelerada da cidade.
Entre a Avenida Paulista e a Alameda Santos, está a menos conhecida, mas igualmente encantadora Praça Alexandre de Gusmão.
Integrada ao projeto “Parques da Paulista”, ela oferece um espaço arborizado com gramados, bancos e um belo gazebo ao centro.
O local é perfeito para quem deseja dar uma pausa no dia para relaxar, ler um livro ou fazer um lanche ao ar livre.
A praça também conta com um estacionamento subterrâneo sobre o Túnel 9 de Julho, o que reforça sua importância urbana além do aspecto paisagístico.
É um lugar mais reservado, ideal para aqueles momentos de contemplação ou para um alongamento pós-corrida.
Os três espaços – Parque Trianon, Parque Mário Covas e Praça Alexandre de Gusmão – fazem parte do projeto de concessão chamado Parques da Paulista, lançado em 2021.
A iniciativa busca revitalizar, manter e oferecer melhor infraestrutura aos parques por meio da parceria com a iniciativa privada, representada pelo Consórcio Parques Paulista (também conhecido como Consórcio Borboletas).
A ideia é preservar o meio ambiente, promover a sustentabilidade e oferecer opções de lazer e bem-estar para moradores, trabalhadores e turistas que circulam pela região diariamente.
Afinal, uma cidade mais verde é uma cidade mais saudável e feliz!
Se você está pensando em incluir a Avenida Paulista no seu próximo treino ou passeio, aqui vão algumas sugestões para aproveitar os parques:
Quer ver tudo isso em movimento?
Então, assista ao nosso vídeo especial sobre os Parques da Avenida Paulista com imagens lindas e dicas práticas para sua próxima aventura…
Aliás, aproveite e inscreva-se no Canal Viajar correndo.
Para saber mais sobre a Avenida Paulista por completo, leia o artigo do Viajar correndo Avenida Paulista no Vai de Roteiro.
E aí, você já conhecia todos os parques da Avenida Paulista? Qual deles é o seu preferido?
Além disso, tem mais alguma informação para complementar?
Então, escreva nos comentários e vamos continuar esta conversa.
Vou aguardar a sua mensagem, mas hoje eu fico por aqui.
Portanto, um super beijo e até a próxima!
Carolina.
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