Olááá! Tudo bem? Hoje estamos em Québec, uma cidade do Canadá, na qual o seu centro histórico (Vieux-Québec) é considerado Patrimônio Mundial da UNESCO. Vamos lá?
Um pouco sobre Québec
Québec é a capital da província do Québec e a cidade mais antiga do país.
Foi fundada em 3 de julho de 1608, pelo francês Samuel de Champlain.
Para diferenciar a província da cidade, em Francês, a primeira é chamada de “Le Québec” (o Quebec), enquanto a cidade é simplesmente “Québec”, sem o artigo le (“o”).
Para ser perfeita nessa diferenciação, a cidade, muitas vezes, é chamada de “cidade do Quebec” (Ville de Québec em Francês ou Québec City em inglês).
O nome oficial da cidade é com o acento no primeiro “e”.
No entanto, assim como no caso de Montréal, é comum o acento ser ignorado nas publicações em Inglês.
A cidade está localizada às margens do Rio São Lourenço.
Na verdade, o nome da cidade tem a ver com o rio.
Québec significa passagem estreita.
Isso porque a largura do rio São Lourenço na região da cidade de Quebec é de apenas 800 metros.
Geograficamente, seu território está dividido em Basse-Ville (cidade baixa) e Haute-Ville (cidade alta).
É como Salvador, na Bahia… Existem escadas, elevadores e um funicular para ligar as duas partes.
Nossas experiências no primeiro dia em Québec
Chegamos à cidade de trem, pois estávamos em Montréal, a maior cidade da província de Québec (já contei sobre ela em um post anterior. Vou deixar o link no final deste).
A estação de trem (Gare du Palais) é bem localizada e estava a dois quilômetros do nosso hotel.
No entanto, não fomos a pé por causa das malas (mas para a Meia Maratona eu fui andando, pois era dali que saíam os ônibus para a largada).
Em frente a Gare du Palais, há a Place de la Gare com uma fonte que celebra o poder da água…
O bairro que decidimos ficar foi o de Saint-Roch.
Nosso hotel estava logo no começo do bairro, então eram “apenas” 15 minutos de caminhada até a Vieux-Québec, onde estavam as partes que queríamos explorar.
Isso porque a grande maioria das atrações de Québec estão localizadas no centro histórico da cidade, seja na parte alta, seja na parte baixa.
Explorando Quebec
Assim que chegamos, já fomos explorar a cidade.
Subimos de elevador, mas em outros dias, a escada foi a nossa amiga, he he he he…
Andamos pelas fortificações de Québec.
Elas contornam a Vieux-Québec e possuem 4,6 km de extensão, sendo consideradas como o único sistema de defesa que restou na América do Norte.
Paramos para jantar em um restaurante próximo à Place de L’Hôtel-de-Ville.
Enquanto comíamos, ouvimos um som de gaita de fole.
Não vimos nada de diferente, mas o som continuou.
Quando terminamos de comer, fomos até o L’Hôtel-de-Ville e achamos o motivo do som…
Era um show de músicos com gaita de fole que unia água e luzes e que acontecia todas as noites durante o verão às 19h.
Ficamos lá assistindo um pouco, pois ele já estava terminando.
De lá, passamos pela Basílica de Notre-Dame.
Ela retrata uma conturbada história de destruição e reconstrução, mas ainda preserva partes da estrutura original de 1647 em suas paredes de estilo neobarroco.
Tem até um candelabro doado por Luís XIV, o famoso Rei Sol!
Em seguida, fomos à Place d”Arms e havia um ônibus hop-on hop-off. Eu nem gosto né?
Já estavam saindo para o passeio noturno.
Então, resolvemos fazer para ter uma noção geral da cidade e explorarmos melhor no dia seguinte.
Foi ótimo… Ver as atrações iluminadas formou uma boa impressão…
Atrações de Québec
O que não faltam são atrações na cidade.
No entanto, como o tempo foi curto, afinal, passamos mais tempo correndo (foram três corridas seguidas).
Vou colocar aqui só o que tivemos oportunidade de fazer e conhecer, ok?
Mas aproveito para indicar um passeio interessante que não tive a oportunidade de fazer, mas a Gisele do Destinos por Onde Andei teve: Fazendas de maple em Quebec, Canadá.
Musée de la Civilization
Começamos nossa visita do dia ao Museu da Civilização.
Ele exibe obras sobre a cultura humana e a civilização.
Petit Champlain
Do Museu da Civilização fomos andando até o Quartier Petit Champlain, um local de ruas estreitas e charmosas.
É aqui que chega/parte o funicular que liga a cidade alta à baixa.
Andamos um pouco, paramos para um lanche e depois fomos até a escadaria conhecida como “breakneck stairs” (escadaria quebra-pescoço) que une as cidades alta e baixa.
Subimos e chegamos ao Parc Montmorency.
De lá, fomos até ao Terraço Dufferin e ao Castelo Frontenac.
Château Frontenac
O Château Frontenac, um imenso hotel, foi construído em um estilo que lembra os castelos franceses.
Ele foi inaugurado em 1893 como hospedaria para os passageiros que chegavam à cidade de trem.
Ele é inspirado no castelo de mesmo nome do Vale do Loire.
Devido à sua localização, pode ser visto de quase toda a cidade e acabou virando o grande ícone de Québec.
O castelo pode ser livremente visitado.
Dufferin Terrace
Foi construído por Champlain em 1620.
Esse terraço permite uma vista magnífica do Rio São Lourenço e das adjacências.
Caso a pessoa venha de funicular do Quartier Petit Champlain, é aqui que ela chega.
Promenade des Gouverneurs
Um passeio público suspenso que liga o terraço Dufferin às Planícies de Abraão.
É um passeio muito agradável.
Parc des Champs-de-Bataille ou Plains of Abraham
Não tivemos a oportunidade de fazer um passeio calmo pelas Planícies de Abraão.
Só participamos da corrida mesmo.
No entanto, ele tem uma atmosfera muito boa e, caso um dia eu consiga voltar lá, é lógico que vou reservar um tempo pra andar por toda a extensão do parque, he he he…
Citadelle
A Citadelle é a parte leste das fortificações de Québec.
Foram, primeiramente, construídas no século XVII. No entanto, os britânicos as destruíram durante a Guerra Franco-Indígena.
As muralhas atuais foram construídas entre 1820 e 1831.
É necessário pagar para entrar.
Há visita guiada durante todo o ano, mas no outono e no verão, essa visita também acontece à noite.
No verão, há o espetáculo da troca de guarda também (incluso no ingresso).
Daqui, seguimos ao Parlamento.
O parlamento
A cidade de Quebec possui um sistema de administração formada por um prefeito e um Conselho.
O prefeito e os 39 membros do conselho municipal são eleitos pela população para mandatos de até 4 anos de duração.
Eles trabalham no prédio do Parlamento, que ocupa um palácio construído entre 1877 e 1886 com 22 esculturas de bronze na fachada.
Há uma visita guiada para ver a Câmara do Conselho Legislativo, onde parlamentares se reúnem para debater.
No entanto, não tivemos tempo hábil para fazê-lo.
Fonte Tourny
Em frente ao Parlamento, está a Fonte Tourny, um presente à cidade de Québec pelo seu 400º aniversário.
São 43 fontes em um total de 7 metros de altura e 4 metros de diâmetro.
Eu amei essa fonte. Duas das corridas que fizemos passaram por aqui.
À noite, ela fica iluminada e é um espetáculo lindo…
Voltamos para o Vieux-Québec e fomos procurar um lugar legal para almoçar.
Afinal, era o meu aniversário e, à noite, teríamos a “Corrida das estrelas”.
Parc de la Jeunesse
Na nossa última manhã em Québec, aproveitamos para caminhar e dar uma relaxada no Parc de la Jeunesse.
Ele fica localizado no bairro de Saint-Roch, às margens do rio Saint Charles e é um local muito agradável.
As pistas para caminhada, corrida e bike beiram as duas margens do rio e são quase dois quilômetros em cada lado.
Fizemos um pic-nic um pouco antes de voltarmos ao hotel para buscar as coisas e partirmos a Toronto.
Já contei que optamos por voltar de avião, uma vez que a viagem de trem seria longa e pelas mesmas paisagens que já tínhamos passado…
O aeroporto de Québec é o Aeroporto Internacional Jean Lesage, que fica a 17 km de Vieux-Québec.
Importante ressaltar que o preço da corrida de táxi é fixo.
Foram 35 Dólares Canadenses.
Havia a opção de ir de ônibus também, mas deveríamos fazer baldeação. Então, escolhemos o táxi mesmo…
Fomos embora da cidade com um gostinho de quero mais.
Hoje fico por aqui!
Um super beijo e até a próxima!
Carolina
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Respostas de 2
Que cidade linda! Tenho muita vontade de conhecer o Canadá! Tenho certeza de que vou adorar! Já me falaram que a minha vontade será ficar lá pra sempre! rsss.. Que delícia ser surpreendida com uma banda tocando gaite de foles… acho lindo, Carol!!!
Desculpa a demora em vir ao blog… tava com uma vergonha desse meu sumiço! rsss..
Beijo grande!
http://blogdaana.com.br
Oi Ana! Não tem que se desculpar de nada! Eu super entendo, pois vivemos vidas loucas com tantas coisas para dar conta, he he he he…
Por experiência própria SUPER concordo com as pessoas que te falaram sobre você querer viver lá. Por mim, ficaria no Canadá para sempre! Não, para sempre não… Quando fosse inverno por lá, eu viria ao Brasil aproveitar o sol, porque ninguém merece -35° C, né? He he he he he…
Um super beijo e obrigada pela visita!!!
Carolina