Olááá! Tudo bem? Hoje vou falar sobre Montreal, uma cidade que visitamos no Canadá, mas que quase não fiz menção a ela.
Nem parece que eu visitei, he he he…
Então, vamos acertar essa dívida e partir agora a Montréal.
Por que fomos à Montreal?
Montreal estava no meio do caminho entre Toronto e Québec.
Confesso que não era um local que eu queria MUITOOOO visitar.
No entanto, como tínhamos alguns dias, resolvemos gastá-los por lá.

Dados gerais sobre Montreal
Ela é a maior cidade da província de Québec, a segunda mais populosa do Canadá e a segunda mais populosa que fala Francês (francófonas) no mundo (só perde para Paris).
Isso se reflete, inclusive, na grafia do nome da cidade, como mostrarei daqui a pouco.
Entretanto, Montréal também possui uma considerável comunidade anglófona e um crescente número de pessoas cujo idioma materno não é nem o Francês nem o Inglês.
O nome oficial da cidade é Montréal.
Isso mesmo: com acento no “e”.
Por isso, segundo o governo do Canadá e de Québec, deve aparecer acentuado em todos os materiais impressos no país, seja em Francês ou em Inglês.
Deveria aparecer… Mas nem sempre é o que acontece.
É costume omitir o acento em materiais anglófonos.
Montréal é o terceiro maior polo turístico do Canadá, atrás de Vancouver e Toronto.
Anualmente, a cidade é visitada por milhões de turistas.
Montréal é um dos centros culturais mais importantes do país, sediando vários eventos nacionais e internacionais.
Entre eles, o Festival de Jazz de Montreal, um dos maiores festivais de jazz do mundo.
A cidade localiza-se na Ilha de Montréal, no Rio São Lourenço, incorporando um total de 74 ilhas menores localizadas perto da Ilha de Montréal.
O nome da cidade origina-se de Mont Royal.
Esse éo monte onde Jacques Cartier colocou uma cruz em homenagem ao Rei que o havia patrocinado, Francisco I de França.
Algum tempo depois, o nome do monte passaria a ser associado também com a cidade.
Montréal foi fundada em 1642, sendo uma das primeiras cidades do Canadá.
Atualmente, é considerada uma das cidades mais seguras do continente americano.
Quem foi Jacques Cartier?
Ele foi um explorador francês que ficou conhecido pelas suas três viagens ao Canadá em busca de ouro.
É creditada a ele algumas descobertas, como:
- a Ilha do Príncipe Eduardo;
- a Ilha Anticosti;
- o Rio São Lourenço;
- a região de Hochelaga (atual Montréal).
Conhecendo a cidade com o ônibus Hop-on Hop-off
Como o tempo era curto, optamos por conhecer Montreal através de um ônibus hop-on hop-off.
Com ele, conseguimos descer e visitar o Oratório de São José, o Quartier Latin, o Quartier dos Espetáculos, o bairro chinês, a velha Montréal (e o porto), a Torre do Relógio e o Quartier dos Museus.
Catedral Marie-Reine-du-Monde
Antes de embarcarmos, visitamos a Catedral Marie-Reine-du-Monde.
Ela fica próxima ao local de onde parte o ônibus.
É sede da arquidiocese de Montreal e a terceira maior igreja da província de Québec (após o Oratório de São José e a Basílica de Santa Ana de Beaupré).

Em maio de 2006, a catedral foi nomeada Patrimônio Histórico Nacional do Canadá.

O ticket para o ônibus hop-on hop-off vale por dois dias consecutivos.
Ele é vendido em um posto de informações turísticas na Praça Dorchester.
O ponto inicial é na mesma praça e o primeiro ônibus sai às 10 horas.

Saímos no segundo ônibus.

A ideia era fazer uma volta completa e depois escolher os locais para descermos.
No entanto, o trânsito não estava colaborando e quando chegamos a um ponto mais afastado, resolvemos descer para explorar logo.
Era o Oratório de São José.
Oratório de São José
É uma basílica Católica Romana situada na ladeira norte do Mont Royal.

É a maior igreja canadense, possuindo a maior cúpula do seu gênero.
De lá, pode-se ter uma visão muito bonita da cidade.

Pegamos novamente o ônibus hop-on hop-off e seguimos até o Quartier Latin.
Quartier Latin
O Quartier Latin é uma área conhecida por seus teatros, atmosfera artística, cafés e boutiques.
A gente já estava com muita fome e não achou nenhum restaurante que nos chamasse atenção.
Fomos caminhando e chegamos ao Bairro Chinês.
Bairro Chinês
O Bairro Chinês é conhecido como Chinatown.
Nos anos de 1860, os imigrantes chineses começaram sua história no Canadá.
Vindos em grande parte da Colúmbia Britânica e do sul da China, esses novos imigrantes estabeleceram-se nesse setor da cidade.
Com isso, foram abertas lojas, restaurantes e armazéns.
Durante o período da Guerra Fria, um novo fluxo de imigração asiática trouxe influências vietnamitas ao bairro.
Não paramos aqui e continuamos nossa busca por alimento.
Chegamos à Velha Montréal.
A Velha Montréal (e o porto)
Conhecida como Vieux Montréal, é um centro histórico com diversos restaurantes e atrações como o Porto antigo da cidade e a Basílica Notre-Dame de Montréal.
Finalmente, conseguimos almoçar.
Depois de repor as energias, fomos conhecer a Basílica de Notre-Dame e o porto.

Basílica Notre-Dame de Montréal
Situado às margens do Rio São Lourenço, o porto estende-se por mais de dois quilômetros ao sul da Velha Montréal.
Fomos até o Centro de Ciências de Montréal, mas, INACREDITAVELMENTE, estavam em greve!
Cara, achei muito interessante isso!
Depois dessa tentativa frustrada de conhecer o Centro de Ciências, fomos em direção à Torre do Relógio.

Ela foi construída em homenagem aos marinheiros canadenses que morreram na Primeira Guerra Mundial.
Eu já estava com um pouco de moleza e nem aproveitei muito (nem quis subir para ver Montréal de cima, ou seja, não estava bem mesmo)…

Finalizamos nosso dia neste local.
Voltamos ao hotel à pé mesmo, o que deu uns 3 km.
Para quem já estava com moleza foi uma beleza, he he he he…
Precisava descansar e, no dia seguinte, pegamos o ônibus mais tarde.
Demos uma nova volta e descemos no Quartier dos Museus.
Quartier dos Museus
Tiramos algumas fotos em frente ao Museu de Belas Artes e fomos caminhando pelas ruas do entorno. Já era hora de almoçar.


Pegamos novamente o ônibus e fomos até o Quartier des Spetacles.
Andamos até a Place des Arts e ficamos vendo a dança das águas na praça.


Quando resolvemos comer, fomos ao Complexe Desjardins.
Compramos os alimentos, sentamos na Praça de Alimentação e ficamos observando.
Havia uma decoração bonita com uns guarda-chuvas.
Vimos que em vinte minutos haveria um show.

Era o espetáculo das águas com a música Luzia, do Cirque du Soleil.
Então, ficamos esperando. Foi super legal.
Cidade Subterrânea de Montréal
Esse Complexe Desjardins faz parte da cidade subterrânea de Montréal.
Eu ouvia falar disso, mas não estava entendendo a dinâmica.
Não estava entendendo atéééé entrar em um shopping e perceber que estava nela.
A cidade subterrânea de Montreal chama-se RÉSO (rede em Francês).
São mais de 32 km de túneis que se conectam e abrigam shopping centers, prédios de apartamentos, hotéis, condomínios, bancos, escritórios, museus, universidades, estações de metrô e de trem, terminal regional de ônibus e o Centre Bell (complexo de anfiteatro e arena).
No inverno, esse local é perfeito para proteger as pessoas do frio absurdo do Canadá (que pode chegar a -35° C, oi?????).
Nossa, para quem não queria conhecer Montréal, até que falei bastante, né?
Depois de dois dias na cidade, partimos a Québec.
Espero que tenha gostado de Montreal.
Você tem algo a complementar sobre a cidade?
Então, escreva nos comentários…
Hoje fico por aqui!
Um super beijo e até a próxima!
Carolina
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Respostas de 2
Delícia "viajar" com você ao ler os seus posts!!! Gente, o Canadá é DEMAIS, né?! Não precisava ser tão longe… rsss.. só pra poder ir pra lá mais fácil! Eu ia adorar o Quartier Latin!!!! Já pensou: teatros, atmosfera artística, cafés e boutiques tudo no mesmo lugar?! Fantástico!!!
Seus posts são verdadeiras aulas de geografia e história! ADORO!!!!
Beijo grande!!!
http://blogdaana.com.br
Obrigada querida amiga! Cara, concordo. Ele poderia estar localizado na Argentina. Aí era só dar um "pulinho" logo ali, né? He he he he…
Um super beijo…
Carolina