Olááá! Tudo bem? Hoje é dia de falarmos um pouco sobre o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Já fui muitas vezes, mas estive lá recentemente com a Ana do blog Livre Embarque e vi algumas novidades.
Então, decidi escrever um pouco sobre ele. Vamos lá?
O que ver no Jardim Botânico do Rio de Janeiro
A entrada já tinha objetos diferentes.
O tradicional Relógio de Sol estava lá.
No entanto, nunca tinha visto a Escultura La Danse, em homenagem a Matisse.
Jardim Sensorial
Após passarmos pela cancela, já estávamos de frente ao Jardim Sensorial.
Eu adoro essa parte.
Afinal, aqui os sentidos são estimulados.
O cheiro é maravilhoso, pois são usadas espécies aromáticas.
A novidade, para mim, se fez novamente presente.
Ao lado do Jardim Sensorial, havia um Cactário.
Cactário no Jardim Botânico
Muito interessante ver a diversidade de espécies de cactos de variadas partes do mundo…
Do cactário, seguimos por uma escada até um mirante.
De lá, foi possível ver todo o ambiente dos cactos e mais uma parte do Jardim Sensorial.
Esse mirante seguiu por um caminho por cima da cascata.
Gruta Karl Glasl
Passamos por mais um mirante e chegamos à Gruta Karl Glasl.
Ele foi diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro por 20 anos (1863 a 1883).
A ideia era criar um espaço para abrigar espécies que estão acostumadas a ambientes mais escuros e úmidos.
A gruta fica próxima ao Lago e Cômoro Frei Leandro.
Esses locais foram nossa parada seguinte…
Aliás, tudo ali é bem fotogênico…
O lago, as plantas, as esculturas…
Passamos pela estufa de plantas insetívoras, mas como estávamos com pouco tempo, apenas observamos rápido…
Tentamos entrar no Museu Sítio Arqueológico Casa do Pilão, mas ele estava fechado…
Uma pena, pois ali era uma das unidades de produção da Real Fábrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Era ali que se realizava a etapa mais perigosa do processo de produção do explosivo, ou seja, a compactação da pólvora. Em 1831, ela foi desativada.
Nos anos 80, após a confirmação da existência do sítio arqueológico da Oficina do Moinho de Pilões, tornou-se um Museu-Sítio Arqueológico.
Como falamos um pouco sobre história, vou aproveitar o ensejo e falar mais um pouco sobre a história do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
História do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
O aniversário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro é comemorado em 13 de junho.
Isso porque o Jardim Botânico do RJ foi fundado por D. João VI em 13 de junho de 1808.
A ideia de D. João era criar um jardim de aclimatação de espécies vegetais originárias de diversos locais do mundo, além de instalar uma fábrica de pólvora.
O local foi chamado de Horto Real (ou Real Horto).
Após a proclamação da independência do Brasil, houve uma mudança de nome. De Real Horto para Real Jardim Botânico.
Em seguida, novo nome: Imperial Jardim Botânico.
Com a proclamação da República é claro que ele mudaria novamente de nome. Passou a ser conhecido como Jardim Botânico.
Em 1995, adotou o atual nome: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Além de ainda continuar como centro de pesquisa (afinal, seu início foi com esse intuito), o JBRJ também passou a ser um espaço de lazer para a população.
Ainda bem, né? Assim, nós podemos ter a oportunidade de visitá-lo sempre.
Voltando…
Como não deu para visitar a atração anterior, fomos ao Orquidário.
Orquidário no Jardim Botânico
Pela primeira vez, consegui fotos sem ninguém no local.
Um milagre, pois esse espaço é mega disputado pelos visitantes.
Essa é a vantagem de chegar cedo ao Jardim Botânico, he he he…
Se você me perguntar:
Qual o melhor horário para ir ao Jardim Botânico?
Você já sabe a minha resposta, né? Cedo, assim que ele abrir…
Bromeliário
Próximo ao Orquidário, está o Bromeliário.
Não sou muito chegada a bromélias, mas sempre é válido dar uma olhada no local.
Seguindo o passeio, vimos, de longe, as ruínas da antiga fábrica de pólvora.
Atualmente, lá funciona uma lanchonete e um parque infantil.
Portal da Real Academia de Belas Artes
A intenção era ir direto ao Portal da Real Academia de Belas Artes, um dos símbolos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Esse portal está localizado no final da Aleia das Palmeiras.
Nessa Aleia, havia uma exposição com diversas obras de arte no Jardim Botânico.
Aliás, essa é uma das mais importantes vias do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
No meio dela está o Chafariz das Musas.
São quatro estátuas representando as artes Musical, Plástica, Poética e Dramática.
Perto do Chafariz das Musas, encontramos a Sumaúma no Monumento Tom Jobim.
Ela é uma das maiores árvores do local.
Andamos mais um pouco para chegarmos ao Roseiral Pedro Cachimbo.
Tadinha das roseiras… Os pés estavam bem mirradinhos… Uma pena…
Jardim Japonês
Parada obrigatória em todas as minhas visitas ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o Jardim Japonês é um espetáculo.
Palmeira Imperial
Para finalizar nosso passeio corrido, passamos para ver a Palmeira Imperial e o Busto de D. João VI.
A chamada Palma Mater foi plantada pelo próprio D. João VI.
A partir daí, ela ficou conhecida popularmente como Palmeira Real ou Imperial.
Em 1972, um raio atingiu a Palma Mater. Em seu lugar, foi plantado outro exemplar, simbolicamente chamado de Palma Filia.
Antes de sairmos, ainda registramos uma árvore Pau-Brasil.
Era hora de sair do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, porque o dia ainda seria agitado…
Informações importantes
Localização: Rua Jardim Botânico, 1008.
Horário de Funcionamento do Jardim Botânico:
- Segundas-feiras das 12h às 17h.
- De terça-feira a domingo das 8h às 17h.
Telefone do Jardim Botânico: (21) 3874-1808.
Valor do Ingresso ( setembro 2022):
- geral estrangeiros: R$ 67,00.
- Mercosul estrangeiros: R$ 50,00.
- Brasil residentes: R$ 27,00.
- Área Metropolitana do Rio de Janeiro residentes: R$ 17,00.
Para ver algumas impressões sobre o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, confira o vídeo…
O que fazer no Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Além de visitar todos esses espaços e atrações, você também pode aproveitar para tomar um café da manhã no Jardim Botânico.
Há uma loja de conveniência antes da entrada que tem algumas opções.
Piqueniques não são permitidos no interior do jardim.
No entanto, há uma área no Parque Infantil com mesas onde podem ser feitas refeições.
Para fazer ensaios fotográficos é necessária uma autorização anterior.
Mas caso você só queira fazer suas fotos ‘normais”, há vários locais no Jardim Botânico.
Inclusive, se você estiver em busca de um lugar romântico, você pode ir sem pestanejar.
São várias alamedas e paisagens para passear com seu amor.
Aliás, falando em lugares românticos, se você quiser um sugestões de restaurantes românticos no Rio de Janeiro, confira o artigo da Elizabeth Werneck: Restaurantes românticos no Rio de Janeiro: 15 lugares para jantar no Dia dos Namorados.
Tenho certeza de que você vai amar as sugestões.
Curiosidades sobre o Jardim Botânico do Rio de Janeiro
O Chafariz das Musas não tem bomba para puxar a água.
O sistema hídrico do equipamento conta apenas com a força da gravidade para fazer a água jorrar. Legal, né?
No século XIX, havia uma fábrica de Chapéus Panamá funcionando dentro do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
A espécie Carludovica palmata foi trazida da Amazônia para ser cultivada no local como matéria-prima para a fabricação dos chapéus. Interessante, né?
Você gosta de visitar jardins botânicos durante suas viagens?
Então, conte aqui nos comentários e vamos continuar esta conversa.
Hoje eu fico por aqui, mas vou aguardar o seu comentário.
Portanto, um super beijo e até a próxima,
Carolina
Ademais, para conhecer o blog da Ana, o Livre Embarque, acesse Livre Embarque
Quer mais passeios pelo Rio de Janeiro? Então, confira O que fazer no Rio de Janeiro.
Ademais, um outro passeio interessante bem pertinho do JBRJ é o Parque Lage. Isso porque você pode fazer um passeio tradicional ou uma trilha até o Corcovado. Então, fique ligado:
Além disso, está precisando de hotel no Rio de Janeiro ou em qualquer outro lugar? Então, reserve usando o Booking.com.
Respostas de 2
ameeeeei <3 passeio incrível!!!
Muitooooo bom Aninha! Fazia tempo que eu não ia ao Jardim Botânico. Obrigada por me dar essa oportunidade.
Um super beijo,
Carolina