Olááá! Tudo bem? Sábado passado foi dia de UD Passa Quatro.
E nós estivemos lá no Ultra Desafio Passa Quatro para os 30 km.
E é sobre isso que falaremos agora. Vamos lá?

O UD Passa Quatro aconteceu no dia 16 de fevereiro de 2019, na cidade de Passa Quatro, MG.
Havia quatro distâncias na prova:
- 15 km;
- 30 km;
- 80 km;
- 120 km.
Nós optamos pelos 30 km.

Entrega de Kits para o UD Passa Quatro
Chegamos na sexta-feira, véspera de prova, e aproveitamos para pegar nossos kits.
Afinal, a entrega foi das 14h às 20h nesse primeiro dia.
No entanto, também havia a opção de retirar no dia da prova mesmo, para quem fosse no mesmo dia.
E isso é excelente, né?
O kit era composto por uma sacolinha de papel, uma camiseta e um brinde que poderia ser escolhido: um buffer ou uma caneca.
Eu escolhi o buffer e Otávio a caneca, ha ha ha…
O dia do UD Passa Quatro
Acordamos com chuva.
Na verdade, choveu a noite inteira…
E como não tinha tido previsão de chuva, eu nem me preocupei em levar tênis com grip.
Afinal, o trajeto era de estradão, com absolutamente nada de mata fechada.

Bom, mas naquele momento não havia nada a ser feito a não ser ir com meu super tênis normal…
Enfrentamos a chuva e chegamos ao local da largada…
Muitos corredores ainda estavam pegando seus kits.
Como já é de praxe, antes da largada de qualquer prova da Ultra Runner Eventos acontece a execução do Hino Nacional.

Hino cantado, hora de partir…
E lá fomos nos enfrentar as estradas de Passa Quatro com lama, muita lama…

Como foi o UD Passa Quatro?
O trajeto foi diferente de todas as outras provas que já fizemos por lá e isso foi ótimo!

Passamos até pela primeira estação do Passeio de Maria Fumaça.

Fomos beirando os trilhos do trem por um longo tempo até que começamos a subir.


O pessoal dos 15 km se separou da gente no primeiro Posto de Controle (PC) no km 8, mais ou menos.

Ali aproveitei para parar, beber um isotônico e dar uma acalmada porque a subida que começaria seria bizarra.
Não só pela altimetria, como também pela lama.
Bastões na corrida
Ainda bem que levei meus bastões.
Mesmo estando em dia com a musculação, tenho plena consciência de que eles me ajudaram muito a minimizar o esforço…
E também a me prender no chão, ha ha ha ha ha ha…
Km 13, aproximadamente, mais um PC apareceu.
Parei um bom tempo lá para comer.
Estava com uma fome louca e ataquei as maçãs.
Já tinha usado um gel, mas, na boa, não sou mais fã disso não…
E lá fomos, eu e Otávio, na busca pela finalização dos 30 km.
O pessoal dos 80 km e dos 120 km foram para o outro lado…
Um pouco mais de subida, mas nada comparado às primeiras…

Descidas… Finalmente…
Por volta do km 17 começamos a descer…
Estava frio demais, pois batia um vento gelado e eu estava molhada.
Então, aproveitei as descidas para sentar a bota, ou melhor, o tênis…

Infelizmente, meu Garmim está velhinho e ele não está com uma boa duração de bateria.
E como eu demorei bastante para chegar no km 18, ali mesmo ele apagou!
Uma pena não pelo tempo em si, mas por não marcar o meu mapa completo (acho tão bonitinho).
Fui meio perdida em relação à distância.
Tinha lido que haveria mais um PC no km 23.
Parecia que eu já tinha corrido tanto, mas nada de PC.

Aí resolvi andar um pouco. Mas nem fiz isso por muito tempo.
Eis que vejo um fotógrafo.
Não tem como, né? E lá vem a “força do fotógrafo” para fazer com que voltemos a correr…
Passado o fotógrafo inicial, mais fotógrafos apareceram e a visão do terceiro PC também. Aleluia!
E lá fui recompensada com o melhor isotônico da prova.
Muito obrigada ao senhor que fez. Eu nem perguntei o nome dele, mas ele sabe que foi ele, he he he he…

Mais descidas e lá fui eu correndo, correndo, correndo, para ver se chegava mais rápido.
Chegada da UD Passa Quatro
Voltamos para a linha férrea e logo já estava na cidade novamente.
Aí foram mais dois quilômetros para chegar.
Confesso que andei esses quilômetros finais.
Mas o mais interessante foram as pessoas dando força nesse momento. EU AMO ISSO!
Crianças no terraço da casa delas desejando boa prova, carro passando e buzinando desejando boa prova, palavras de incentivo de um motoqueiro de “força guerreira”.
Bom, só tenho a agradecer por isso.
E eis que com 4h21m, atravesso o pórtico de chegada!
Encontrei o Leandro, que fez questão de me zoar porque “deixei Otávio para trás”.
Mas logo ele estava chegando também!

Reflexões finais…
Para ver como foi essa experiência, confira o vídeo:
A prova acabou para a gente, mas o pessoal das quilometragens maiores ainda estava na batalha.
Tanto que depois de almoçar, descansar e jantar, sentamos em frente à pousada em que estávamos hospedados para aplaudir essa galera que estava chegando já tarde da noite.
Isso desperta um sentimento muito bom.
Ver aquelas pessoas que passaram o dia inteiro em sua luta pessoal bem próximas à sua meta é fabuloso.
Adorei, mais uma vez…
Isso me lembrou o vídeo sobre gentileza na corrida…
E, claro, além de tudo isso, acho que o mais importante foi nada de ruim ter acontecido devido à lama e por estarmos com os tênis errados.
Não caímos e não nos machucamos…
Isso foi o mais espetacular! Mais uma gratidão…

Você já foi para uma prova com algum equipamento errado? Como foi a experiência? Conte aqui nos comentários. Vou adorar continuar essa conversa!
Hoje fico por aqui!
Um super beijo e até a próxima!
Carolina
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Para ver como foi a P4 Ultra Expedition Race, acesse: P4 Ultra Expedition Race (P4 UER), eu fui!
Prefere vídeo? Então, temos também…
Confira também o artigo: Uso de bastões em corridas
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