Olááá, tudo bem? Hoje vamos falar sobre o Desafio Cidade Maravilhosa, o Desafio da Maratona do Rio.
Finalmente, tive a oportunidade de concluir o Desafio verdadeiro em 2023.
Ué, tem desafio falso?
Nãooo. Fique comigo que você vai entender…
O Desafio Cidade Maravilhosa da Maratona do Rio consiste em correr 21 km no sábado e 42 km no domingo…
Eu estava inscrita para vivenciar essa experiência em 2020.
No entanto, com a pandemia, isso não foi possível. Então, a edição passou a ser virtual.
Portanto, acabou que eu fiz o meu Desafio Particular. Corri 5 km em um dia e 10 km no outro.
Em 2021, fiz outro Desafio Particular. Corri 21 km no sábado e 10 km no domingo.
Já em 2022, eu ainda não me sentia pronta para fazer o Desafio Cidade Maravilhosa verdadeiro.
Eis que 2023 era o momento.
Prefere assistir a ler? Então, é só descer até o final do artigo e conferir o vídeo sobre o Desafio Cidade Maravilhosa da Maratona do Rio…
No entanto, se quiser continuar lendo, vamos seguir…
Então, confira como foi a minha experiência no Desafio Cidade Maravilhosa da Maratona do Rio…
Como disse, 2023 seria o ano para realizar, finalmente, o Desafio da Maratona do Rio.
Eu comecei a pensar sobre isso no final de 2022, pois estava realizando diversos tipos de atividades físicas.
Também comecei, no início de 2023, um trabalho de planejamento alimentar com a nutricionista Rosângela Barbosa.
Sendo assim, os pilares alimentação e treinamento estavam bem fortes.
Com isso, estava me sentindo mais preparada e condicionada para correr grandes distâncias dois dias seguidos.
Tudo ia bem, até uma lesão aparecer após uma prova em abril.
Foi um mês sem correr, apenas realizando os exercícios complementares, digamos assim, e muita fisioterapia.
Cris, minha fisioterapeuta, foi essencial nesse processo.
Isso afetou a minha mente e comecei a duvidar se seria possível completar o Desafio Cidade Maravilhosa.
Quando fui liberada para correr, meu treinador fez um novo planejamento e segui à risca.
Afinal, o tempo não estava ao meu favor.
Quando realizei o último treino, veio aquele frio na barriga…
Entrei no período de concentração.
Achei bem interessante esse processo, porque eu sempre critiquei o futebol e aquele período de concentração.
Pensava: que bobagem esses caras reunidos dias antes da partida…
No entanto, ter cuidados com a alimentação, com o dia a dia e também com os pensamentos antes da corrida foram essenciais para que chegasse bem nas provas.
Aliás, eu tive um walking tour ao Morro da Urca na quinta-feira antes da prova.
Depois que aceitei, me arrependi, por medo de me machucar.
Entretanto, subindo a trilha, percebi que estava preparada para as corridas. Isso me deu uma paz maior…
Após o tour, fui buscar meu kit na expo da Maratona do Rio.
Fui rápido, porque queria voltar logo para casa para descansar.
Afinal, teria 63 km pela frente…
Na sexta-feira que antecedeu a prova, fui para um hotel no Centro do Rio.
A ideia era ficar mais próxima dos locais de largada e de chegada.
Tudo para me preservar para as provas.
O dia da Meia Maratona chegou…
Depois de vários motoristas de Uber recusando de nos levar até o Leblon, resolvemos ir de metrô.
Afinal, ele abriria 5h e daria tempo de chegar.
A entrada foi bem confusa, pois o funcionário estava meio perdido para liberar as catracas (quem estava com a camiseta da Maratona do Rio tinha acesso gratuito).
Como estava na onda amarela, logo chegou a minha vez de largar.
Às 6h15 já estava a caminho de completar o primeiro dia do Desafio Cidade Maravilhosa.
A ideia era correr leve e devagar para me preservar para o dia seguinte.
No entanto, um fator me fez correr um pouco mais rápido…
Havia um personagem fantasiado que não parava de gritar ao meu lado…
Aquilo estava, realmente, tirando a minha concentração e me incomodando.
Como o pace dele não avançava, eu deveria avançar para sair dali…
Fui seguindo todas as orientações da nutricionista ao longo da prova e, assim, completei o primeiro dia do Desafio bem mais rápido do que tinha planejado.
Não consegui encontrar ninguém da assessoria, pois estava muito pilhada em voltar para o hotel e descansar para o dia seguinte.
Ainda realizei uma aula de Mobilidade e Alongamento com a professora Francine.
Ela também me auxiliou na realização de uma liberação miofascial.
Afinal, era preciso estar com o corpo recuperado para a Maratona.
Como minha largada estava prevista para 5h15, saí do hotel às 4h15, pois ainda iria caminhar um pouco.
Estava muito escuro, mas fui em oração e deu tudo certo.
Consegui encontrar duas pessoas da assessoria antes da largada: a Renata e o Ricardo.
Fui com o Ricardo até a largada e esperamos a nossa hora de partir…
E às 5h15 lá estávamos nós dando início a mais uma Maratona “na carreira”.
A escuridão prevaleceu até mais ou menos a volta na Yup Star (a roda gigante).
Estava indo muito bem, seguindo o Ricardo e seu pace.
Passamos em frente ao hotel em que estava hospedada e Otávio estava por ali.
No entanto, quando chegou no km 13, senti um incômodo bastante significativo no posterior da coxa direita.
Fui mantendo o ritmo com Ricardo, mas a dor foi aumentando…
Quando cheguei no km 15, encontrei Otávio e falei com ele que estava com essa dor.
Ele sugeriu que eu colocasse gelo e que não desistisse…
Bom, desistir não era opção. No entanto, eu não sabia em que condições ficaria.
Mas, segui e logo havia um posto de hidratação.
Parei e enchi a coxa de gelo.
Continuei correndo, mas ali, minha cabeça se perdeu…
Tanto que esqueci toda a programação alimentar feita pela nutri Rosângela.
Eu tinha tudo, mas estava tão preocupada com a dor que perdi o prumo.
Fui intercalando corrida e caminhada até sair do túnel na Avenida Princesa Isabel em Copacabana.
Ali era tanta gente, e tanta energia, que a força retornou e voltei a correr.
Eu sabia que Otávio estaria em Ipanema para me dar Coca-Cola.
Só não contava que ele teria passado em uma farmácia e comprado Advil e Cataflan spray.
Eu nunca tinha tomado Advil e tive medo.
No entanto, a dor poderia ser aliviada com ele.
Então, pedi a Deus proteção e mandei para dentro o comprimido.
Já o Cataflan foi quase todo na coxa, hehehehe…
Continuei correndo até o Leblon.
Encontrei meu treinador, Allan, já voltando.
Também encontrei Ricardo novamente!!!!
Fiz o retorno e fui me motivando porque sabia que Otávio estaria mais à frente.
Aliás, o fato de saber que pessoas conhecidas estão ali dão uma força sensacional.
Pelo menos, para mim é assim que funciona.
Tanto que eu sabia que um pessoal da assessoria estaria por volta do km 35 e isso, depois que saí de Ipanema, foi o combustível para Copa.
Não só pela Coca-Cola que eles também estavam oferecendo (que eu nunca recuso).
Mas também pela questão de ter alguém ali para te dar apoio.
Muito obrigada!
Vencido mais um trecho de Copacabana, era hora de chegar a Botafogo…
A dor na coxa havia amenizado e eu fui intercalando corrida e caminhada bem menos do que antes.
Quando chegou no km 41, dei uma caminhada final para me preparar para a chegada.
E foi aí que encontrei Otávio, mais uma vez…
Deu tempo para um abraço…
Corremos um pouco juntos, mas era hora de chegar.
Então, ele ficou e eu segui para completar minha 13ª maratona e, consequentemente, o Desafio Cidade Maravilhosa.
Confira o vídeo de como foi a experiência no Desafio Cidade Maravilhosa 2023
Eu poderia acabar o relato aqui? Poderia… No entanto, não seria justo, pois eu não cheguei aqui sozinha…
Sendo assim, gostaria de agradecer a todas as pessoas que foram responsáveis para que eu conseguisse conquistar o Desafio Cidade Maravilhosa da Maratona do Rio.
Vou citar em ordem alfabética, porque não há ordem de importância. Todos foram essenciais para essa vitória.
Meu treinador Allan Dourado pelo trabalho realizado e por acreditar que seria possível…
Minha querida ortopedista Barbara Fisher que há muuuuuuuiiiiiittttoooo tempo (melhor nem comentar) cuida de mim e “conserta” meus dramas ortopédicos…
Colegas da Assessoria TD Runners pelos treinos juntos e pela força na prova…
Minha super fisioterapeuta Cris Palmer por ser uma excelente profissional e me “colocar no lugar” sempre que algo sai do normal (hehehehe)…
Equipe da Maratona do Rio, na pessoa de Aline Soares, pela inscrição.
Minha mãe por todo o suporte e amor oferecidos SEMPRE.
Massagistas da Corpore Care (May e Ray) que colocaram “meus músculos em seus lugares”.
Otávio, por seu amor, presença, apoio, participação e até sermões, de sempre!
Meus professores online e na “vida real”. Aqui, como são vários, englobei no P de Professores: Alana, Ana Paula, Andrea, Dani, Francine, Jack e Mari. Cada uma delas em uma modalidade, mas todas super importantes para que eu terminasse bem e minha recuperação fosse sensacional.
Rosângela Barbosa, minha amada nutricionista que conseguiu manter meu arroz e feijão e me fazer preparar alimentos para levar para o trabalho (o que é um milagre da natureza, já que não tenho muita paciência para cozinhar e preparar coisas!).
Sogros, pelo apoio de sempre e pelo jantar de massas pré-maratona, he he he…
Tati e Délio pelas conversas e força nas horas mais tensas e sofridas.
Ufa! Foi um relato intenso…
Mas também não tinha como ser diferente.
Afinal, essa prova foi intensa mesmo… Não só o corpo é exigido como também a mente…
Tive (estou tendo, na verdade) uma excelente recuperação.
Não tive uma dor muscular sequer nos dias seguintes às provas.
Também não fiquei doente (o que sempre aconteceu após as outras maratonas).
Dessa forma, agora é hora de retomar o treinamento para as próximas provas que virão.
Sendo assim, hoje fico por aqui!
Mas antes, não poderia deixar de perguntar se você também participou de alguma prova da edição 2023 da Maratona do Rio…
Participou? Qual? Além disso, tem mais alguma informação para complementar? Sim?
Então, aproveite e escreva nos comentários.
Agora sim, fico MESMO por aqui!
Portanto, um super beijo e até a próxima,
Carolina
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