Olááá! Tudo bem? Há um mês aconteceu a Meia de Curita, uma prova por Curitiba.
Quem conta para a gente essa experiência é o nosso amigo Bruno de Souza. Vamos lá?
Antes de passar a palavra para o Bruno, quero informar que como dia 29 de março é aniversário de Curitiba, até o final do mês teremos uma série de posts sobre atrações em Curitiba.
Então, não perca!
Agora, com, você, Bruno de Souza e a Meia de Curita no Eu não fui, mas meu amigo foi…
Meia de Curita, por Bruno de Souza
“2019 começou com uma novidade, uma meia maratona inédita para o mês de fevereiro em Curitiba.
Antes havia apenas duas meias maratonas oficiais, uma em maio e outra em agosto.
E você não leu errado, o nome da prova é Meia de Curita mesmo.
Assim como “Sampa” é o apelido da cidade de São Paulo, “Curita” é o da cidade de Curitiba.
A diferença é que Curita não é tão popular, moro há 12 anos aqui e confesso que nunca havia escutado essa expressão.
Vai no Galeto Piá!
Para diferenciar essa prova das demais meias maratona, a Global Vita, organizadora do evento, apostou nas expressões curitibanas.
Além de mencionar outros fatos que fazem parte do cotidiano de quem mora aqui.
O marketing da prova foi excelente.
Realmente, conseguiram inovar.
Inscrições para a Meia de Curita
Além dos 21 quilômetros, tiveram também as distâncias de 5 e 10 quilômetros.
Foram 3 opções de inscrições:
- Smart;
- Stand;
- Premium.
Optei pela Smart que era a mais barata e sem camiseta. Segue abaixo o que vem nesse kit.
Entrega de kit para a Meia de Curita
A entrega começou na quinta-feira e foi na loja Decathlon, da Avenida das Torres.
Outra grande novidade da Global Vita foi a de substituir as sacolas de plásticos por sacolas de papel, que lembrava os antigos pacotes de mercado de décadas atrás.
Meia de Curita, o grande dia
Como eu tive um compromisso no sábado à noite, véspera da prova, fui dormir tarde.
Optei, então, por chegar em cima da hora. Moro a nove quilômetros da largada, o que não é tão longe.
Fui de Uber e cheguei por volta das 6h13.
O local escolhido para a largada foi a Praça Afonso Botelho, em frente à Arena da Baixada, estádio do Athletico Paranaense.
Esse é um local que vem sendo utilizado por outras provas também.
Por aqui temos o horário de Verão e o sol costuma nascer por volta das 6h30, clareando mesmo só perto das 7 h.
Resumindo: não perdi muita coisa antes da largada, pois ainda estava bem escuro.
Outro detalhe bacana era que nas entradas do funil de largada (Eu chamo de funil), havia placas com pace 4:30, 5, 5:30 etc.
Não havia nenhum controle, mesmo assim gostei da ideia, que bom seria se todos respeitassem essas marcações.
Largada da Meia de Curita
A largada foi pontual e levei um minuto para atravessar o pórtico.
O primeiro quilômetro era descendo uma rua larga, a Getúlio Vargas.
O lado bom disso é que não houve tumulto, pois cada corredor podia correr no seu próprio pace sem atropelar ninguém, mesmo na escuridão.
Largamos sentido Jardim Botânico, passando pela parte de trás da rodoferroviaria (É dali que sai o trem para Morretes, um passeio que eu recomendo) e passamos também ao lado do estádio Vila Capanema do Paraná Clube.
E a Meia de Curita seguiu…
Os primeiros cinco quilômetros já são bem conhecidos por quem corre em Curitiba.
Afinal, outras provas também passam por essa avenida.
O dia ainda estava amanhecendo, com alguns tons de vermelho no céu parcialmente nublado.
Realmente a largada às 6h30 além de proporcionar uma melhor temperatura na casa dos 20ºC, também nos presentou com belas imagens (uma pena que não fotografei).
No km 4 chegamos bem perto do Jardim Botânico, mas, infelizmente, do trajeto da prova não é possível avistar a estufa que é o ponto turístico mais conhecido.
O lado de onde ela é mais visível fica em uma das entradas da cidade, na rodovia que vem do litoral.
Ou seja, dificilmente teremos uma prova que passe por ali um dia.
Se você não conhece o Jardim Botânico sugiro uma visita em outro momento.
No km 7, passamos novamente pela Vila Capanema, agora do outro lado do estádio.
Seguimos sentido PUC. Esse trecho é bem isolado com poucas casas e, apesar de não ser visível, tem uma favela bem próxima.
Atração no caminho…
O único ponto que merece destaque é o no quilômetro 11, o pequeno Teatro Paiol.
Ele é uma construção de 1906 que em 1970 foi reinaugurado como teatro.
A primeira metade da prova foi totalmente plana.
No km 12 é que vem a primeira subida (leve), a da rua Chile.
Nesse ponto teve isotônico, que estavam sendo servidos em copinhos.
Fui tomar e estava quente.
Acabei descartando.
Talvez essa tenha sido a única falha da organização.
Por outro lado tiveram vários postos de água.
Essas sim… Todas que peguei estavam geladas.
Quem corre em Curitiba sabe que aqui não tem prova plana.
Demorou, mas ela apareceu no quilômetro 14: uma subida longa na Av. Presidente Kennedy.
Na descida, aproveitei para tomar um gel.
Nessa parte da prova se o Leonidas do filme 300 morasse por aqui diria:
Isso é Curitiba!
Metade da Meia de Curita…
Digo isso porque depois do quilômetro 11 você vê bairros melhores e de maior movimentação.
Chegando ao quilômetro 16/17, pegamos a rápida que vem do bairro Portão e vai sentido Centro.
Esse é um dos trechos da Maratona de Curitiba.
Aqui a cidade cresce na vertical e as ruas arborizadas chamam a atenção, além de fazerem sombra no momento certo, pois o sol já mostrava sua força.
No próximo quilômetro, a prova fez um desvio por trás do cemitério do Água Verde, e no quilômetro 19 algo talvez que despertou a ira de muitos corredores (mas não a minha)…
Uma subida daquelas bem inclinadas.
E, lá no topo da subida, dois fotógrafos aguardavam ansiosamente pelos corredores.
Como eu sou maluco por subidas (sério mesmo!), sendo a subida da Graciosa a minha prova favorita, ver essa subida no quilômetro 19 em uma prova praticamente plana parecia uma miragem.
Os dois últimos quilômetros pareciam mais uma passarela.
Nunca havia visto tantos fotógrafos em uma prova. Só no Foco Radical tem 60 fotos minha.
Sorte que sou feio, comprei apenas 6 fotos.
Chegando ao fim da Meia de Curita
Embalei na descida da Getúlio Vargas, fiz a última curva a direita e já avistei o pórtico ao lado da Arena da Baixada para completar a minha oitava meia maratona em 1:57.
A medalha era no formato do cartão transporte, inclusive o símbolo faz referência às estações tubos.
Só prestei atenção nisso quando coloquei a medalha.
Achei a ideia genial.
Mesmo estando com algumas dores na canela já há alguns meses, fiquei feliz em ter participado dessa prova.
Bom ver que as corridas de rua estão crescendo a cada ano.
O número de participantes pode até parecer pequeno, 3.000 ao todo, pelo que divulgaram, mas ainda assim acredito que a prova foi um sucesso e deve permanecer no calendário de corridas de rua.
Então, para 2020, além de treinarem as pernas, treinem também o curitibanês, por aqui não existe “salsicha”, o cachorro quente tem que ser com duas “vina!”.
E na próxima prova não se esqueçam de dar o galeto piazada!”
Bruno de Souza
Finalizando…
Legal essa prova! Obrigada Bruno por compartilhar com a gente e também pelo excelente tempo na prova!
E, sem combinarmos, o Bruno falou sobre o trem Curitiba Morretes!
Esse é uma das atrações de Curitiba que estará na série de artigos sobre a cidade.
Aproveite para conferir o vídeo onde correr em Curitiba no nosso Canal do YouTube:
Hoje fico por aqui!
Um super beijo e até a próxima,
Carolina Belo
Para ler mais sobre provas maneiras que amigos correram confira no Eu não fui, mas meu amigo foi
Quer mais artigos sobre corrida escritos pelo Bruno? Confira:
E ele também escreve o Leia correndo, resenhas de livros de corrida.
Vai a Curitiba correr? Veja o que fazer na cidade… Confira Um fim de semana em Curitiba
Quer saber onde correr em Curitiba? Também temos o artigo Onde correr em Curitiba?
Precisa reservar hotel em Curitiba ou em qualquer outro local? Pesquise e reserve pelo Booking.com.
Respostas de 2
Bruno, mandou super bem na resenha! Cada km contando um pouco da cidade e tbm do curitibanês que mesmo eu, que moro aqui há 5 anos, não aprendi a falar haha. Ficou show! Não corri essa prova mas todos que correram só falaram bem. Ano que vem tô lá!
Também fiquei com a maior vontade de participar. Camilla!
Um super beijo!!!!
Carolina