CONSEGUI!!!!! O ônibus não me pegou na Corrida da Ponte.
Corri, andei, ri, chorei… Logo, TUDO VALEU A PENA!!!!!
Enquanto não compro as fotos oficiais, vamos nos divertindo com os diversos momentos dessa epopeia…
A Corrida da Ponte tem sua largada em Niterói e chegada no Rio de Janeiro, em um total de 21,4 km.
Sendo assim, ela é maior que uma meia maratona.
Dessa forma, está errado dizer Meia Maratona da Ponte Rio-Niterói (como é bem comum ouvir).
O ponto alto da prova acontece, claro, na Ponte Rio-Niterói.
Ela foi disputada pela primeira vez em 1981.
No início da década de 1990, ela foi suspensa.
Em 2011, voltou ao calendário esportivo do Rio de Janeiro.
É, justamente, sobre essa edição que falarei hoje…
Participar dessa corrida pela Ponte Rio-Niterói foi uma experiência incrível.
Não só pela corrida em si, mas pelas emoções vivenciadas.
Estava com o pé lesionado um mês antes da prova.
Mesmo com várias sessões de fisioterapia, na corrida contra o tempo, o pé ainda estava estranho no dia da Corrida da Ponte.
No entanto, fui, mesmo assim…
Tive a companhia do Léo, o professor da academia onde treinava na época.
Tudo foi ótimo até o segundo posto de hidratação.
Nesse local, virei o pé.
Claro que tinha quer ser justamente o pé lesionado.
Corri mais dois quilômetros, mas não deu: precisei andar.
Foi aí que eu percebi como a gente não está só durante as provas.
Isso porque as pessoas, mesmo tendo suas metas, ainda encontram tempo para ajudar.
Comecei com um senhor que me viu andando e me chamou para acompanhá-lo. Mesmo diminuindo o ritmo, ele se dispôs a me ajudar.
Na Perimetral, tive mais uma mostra de companheirismo.
Não havia mais isotônico (uma das minhas reclamações) nas bancas.
No entanto, INACREDITAVELMENTE, vários isotônicos fechados estavam jogados nos cantos das pistas.
Um outro senhor conseguiu achar dois isotônicos fechados e me cedeu um.
Outra surpresa muito bonita também ocorreu na Perimetral.
Na altura da Cidade do Samba, ouvi um coro gritando “boa sorte” sem cessar.
Ao olhar para baixo, foi muito emocionante ver um grupo de crianças no quintal de casa nos incentivando.
Confesso que chorei.
Faltavam 3 km para o final e já estávamos com 2h40m de prova.
O medo do ônibus ficava cada vez mais forte.
Afinal, haveria um ônibus para recolher os corredores que estivessem acima de 2h40m pelo caminho…
O desespero bateu, as dores aumentaram e o choro surgiu não pela emoção das crianças, mas pelo medo de ser “eliminada” da prova.
Eu e Léo na entrada das barcas…
Seguindo em direção à largada da Corrida da Ponte 2011
Curtindo a Ponte...
Ainda não havia o medo do ônibus, hahahaha...
Novo amigo das corridas, hahahahaha...
Faltam 10 km, uhu...
Fala Fundão!!!!!
Repondo as energias com barrinha...
km 13...
Mais Ponte...
Em frente ao antigo prédio do JB, Perimetral...
Sofrimento na Perimetral...
Faltam 6,4 km. Ajuuuuddaaaaaaa...
Hidrata, que melhora... Na Perimetral...
FORÇAAAAAAA...
Ai Jesus, falta muito ainda... E o ônibus?? Meeeedddddoooo...
Chegando... Pernas dormentes, cãibras, pés repuxados...
Quem segura o chororô?????
Medalha suada e sofrida... Muito bem, parabéns para mim!
O bom foi que as faixas de contenção do meu pé combinaram com o chinelo. Adorei!!!!
Apesar de todo o sofrimento, foi uma prova maravilhosa.
Ainda participei das edições da Corrida da Ponte de 2012 e 2013.
Isso aconteceu devido às obras do Porto Maravilha.
As obras acabaram, o Porto Maravilha está pronto, mas a Corrida da Ponte não retornou... Infelizmente...
Importante: 2013 foi a última edição da Corrida da Ponte até o presente momento, mas a gente super torce para que tenhamos Corrida da Ponte 2023, 2024, 2025...
Afinal, é uma prova realmente incrível.
Confira como foram as experiências na:
Hoje fico por aqui!!!
Portanto, um super beijo e até a próxima!
Carolina
Quer ver mais relato sobre essa corrida? Confira o artigo que foi publicado no blog Pulso, de O Globo.
Gosta de corridas em ponte? Confira outros artigos aqui no Viajar correndo com o tema:
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Respostas de 2
Amiga queridíssima,
Parabéns! Vc se superou e conseguiu completar a corrida sozinha, sem ônibus nenhum te pegar!
Tô orgulhosa! E quero ver essa medalha! rs
Agora continua a fisioterapia porque em julho tem mais!
Beijo!
Amiga, como assim não te respondi? Então, 4 anos depois, MUITO obrigada! Vou separar TODAS as medalhas e levar para você ver no nosso próximo encontro, já que há 4 anos te devo isso, ha ha ha ha…
Super beijo!
Carol